[CULTURA DIGITAL] Webspaces, a convergência dos sites para o metaverso

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[CULTURA DIGITAL] Webspaces, a convergência dos sites para o metaverso

As principais funcionalidades já estão aqui, apenas escondidas. As crianças de hoje passam o tempo livre construindo webspaces o tempo todo.

As principais funcionalidades desta tendência de “futuro” já estão aqui, apenas escondidas à vista de todos. As crianças de hoje passam seu tempo livre construindo webspaces o tempo todo.


[28.01.2022]


Por Alexandre Adoglio, CMO na Sonica e empreendedor digital.
Escreve quinzenalmente sobre
Cultura Digital para o SC Inova


Como todo bom hype, observamos neste início de 2022 um forte movimento midiático em direção a um tal de “metaverso”. Palestras de teóricos tech protagonizam um movimento em torno de uma ação de RP lançada há poucos meses pelo Facebook, que mudou seu nome para Meta em meio a uma estratégia cortina de fumaça em relação às acusações que vinha enfrentando sobre privacidade de dados dos seus usuários. 

Coincidência ou não, a atitude do Facebook, ops Meta, veio ao encontro de muitas atividades que já se encontram em ritmo acelerado para transformar nossa atual vida on line.

O conceito metaverso aliás é bem antigo (escrevi sobre isso em outra coluna aqui no SC Inova), porém este se compõe em uma pequena e visível fração da autêntica revolução que está ocorrendo nos bastidores, não só no back-end mas também nos modelos de negócio e transformação de mindset que ocorre na adoção destas tecnologias em nossas rotinas.

DO 2.0 PARA O 3.0

Os conceitos básicos da internet que conhecemos foram moldados com base em ferramentas centralizadas, sob as quais uma iniciativa governamental, com apoio corporativo, construiu plataformas, códigos e funcionalidades para serem compradas ou alugadas por uma base de usuários. Este modelo nascido nos idos de 1950 nos laboratórios norte-americanos evoluiu para tornar-se base estrutural tecnológica do mundo contemporâneo, em especial no pós-pandemia, que jogou grande parte da população para interações on-line.

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Com a “grande aceleração digital” este modelo foi levado ao seu limite, promovendo a convergência de tecnologias que até então evoluíam a parte, em especial as redes Blockchain. Após um começo discreto de Satoshi e seu Bitcoin, estas novidades estão transformando o modo como as trocas de bens e serviços acontecem, em especial os smart contracts, tokenização e carteiras digitais. 

Agora as ferramentas começam a ser colocadas em serviço conjunto, formando os primeiros webspaces de fato, que promovem o Defi (Finanças Descentralizadas) em uma série de novos modelos de negócio, em detaque as DAOs (Organizações Autônomas Descentralizadas) 

ACONTECENDO AGORA

Na verdade, as principais funcionalidades já estão aqui, apenas escondidas à vista de todos. As crianças de hoje passam seu tempo livre construindo webspaces o tempo todo. À medida que os jogos sandbox baseados em blockchain continuam a escalar e as ferramentas ao seu redor se tornam mais fáceis de usar, essas crianças migrarão para jogos baseados em blockchain, pois a maioria delas são nativos de moeda digital e excepcionalmente criativos na internet. Especialmente as que adotam o jogo para ganhar ou recompensar modelos baseados em participação. 

O atual movimento é uma evolução natural da internet à medida que a tecnologia avança e os humanos mergulham mais fundo na tela, e que pode potencialmente formar a base para a web 3.0. Ao alcançarmos a interoperabilidade entre centenas de webspaces diferentes, as pessoas aparentemente viverão em um grande metaverso aberto sempre que estiverem online. 

As tecnologias que estão convergindo para construir esses espaços web são o que há de revolucionário agora: mecânicas de jogos, participação paga, identidade e ativos do jogador/usuário são altamente interessantes para quem se considera um cidadão da internet.

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