[Cultura Digital] O renascimento do website parte 2 | Web 3.0

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[Cultura Digital] O renascimento do website parte 2 | Web 3.0

A integração que ocorre entre o blockchain, criptomoedas e realidade virtual/aumentada já está moldando inúmeros negócios na internet, tendo sempre com um website como entrada.

Ferramenta de status digital, o website voltou ao centro das estratégias de mídia das empresas depois da queda de confiança (de segurança e conteúdo) das redes sociais – e ganha força com o metaverso.


[26.11.2021]


Por Alexandre Adoglio, CMO na Sonica e empreendedor digital.
Escreve sobre
Cultura Digital para o SC Inova 

…sequência do artigo anterior 

COM QUAL WEBSITE EU VOU?

Existem muitos tipos diferentes de websites, mas os quatro mais comuns são: estáticos, dinâmicos, construídos por sistema de gerenciamento de conteúdo (CMS) e eCommerce. Sites estáticos são páginas da web simples e não editáveis ​​que não têm interação do usuário, não sendo mais utilizados na atualidade. Sites dinâmicos são a próxima etapa no desenvolvimento de sites, pois permitem conteúdo editável e interação do usuário, sendo que a maioria dos sites ativos hoje depende de conteúdo dinâmico.

Um sistema de gerenciamento de conteúdo é um conjunto de ferramentas baseadas na web que permite a criação e modificação de conteúdo digital. Os sites criados por CMS permitem que os usuários sem experiência em programação adicionem e removam páginas, textos, imagens e muito mais do site. Sonica é uma plataforma CMS sem código que disponibiliza tanto a edição de conteúdo como ferramentas para gestão de websites dinâmicos. 

Além disso, estas plataformas podem prover outras funcionalidades, como integrar sistemas de e-commerce ou mesmo incorporar gateway de pagamento como (Asaas, PagSeguro, PayPal e Stripe) para que os clientes possam fazer uma compra diretamente no site. De acordo com pesquisas, 4 em cada 10 (61%) consumidores do Brasil fizeram uma compra via internet em 2020. E a necessidade de sites de comércio eletrônico, de uma perspectiva comercial e do consumidor, aumentou drasticamente no ano passado, à medida que os consumidores evitam lojas e áreas públicas lotadas, seja para venda de produtos ou serviços.

E o processo de desenvolvimento de websites mudou completamente desde as primeiras webpages e códigos existentes. Do velho protótipo em wireframe e html no front-end nasce um novo processo de desenvolvimento da web que está otimizando o tempo e o ROI (retorno de investimentos) usando pesquisa e uma abordagem estratégica mais faseada. Este novo processo é denominado Growth-Driven Design (GDD), que divide o desenvolvimento em fases de entrega, ao invés de concluir todo o site de uma vez, para reduzir o tempo, o custo e as incertezas de como certas partes do site repercutirão nos usuários.

Ferramentas de desenvolvimento sem código (#nocode) como a Sonica permitem ao profissional de marketing digital utilizar o processo de GDD, pois a modificação de estrutura e conteúdo pode ser feita de forma instantânea, otimizando cada fase e concebendo a entrega de acordo com a expectativa real do cliente.

STATUS DIGITAL

Muito além da ferramenta, o website passa a definir o status digital da empresa ou pessoa que representa. Antes do advento das redes sociais, toda e qualquer iniciativa empresarial com uma estrutura planejada de comunicação precisava de um website, sendo até uma questão de status para alguns mercados.

Dependendo do relatório que obtivermos, atualmente cerca de 44% a 51% das pequenas empresas não têm um site, um número assustador quando pensamos na importância da presença digital em um mundo digitalizado da pós pandemia. Os motivos para basear o negócio online através de websites são muitos:

1. 93% das decisões de compra de negócios começam com uma pesquisa em sites de busca.

2. Mostra o profissionalismo do negócio em si.

3. Facilita o acesso ao que se faz e ao que se vende.

4. É um veículo de marketing com mais baixo custo por impressão.

5. Website sempre provê ROI (retorno sobre investimento).

6. Website proporciona valor duradouro.

7. Oferece oportunidades no exterior.

8. É um data center de fácil acesso.

9. Oferece suporte ao cliente de auto-atendimento.

Muito embora a grande maioria tenha preferido migrar seus negócios de forma rápida, e inconsistente, para as redes sociais, estas mídias se mostraram úteis num primeiro momento, mas depois tornaram-se verdadeiras feiras de conteúdo. A poluição, a desinformação e o excesso imperam.

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O fato é que websites institucionais tendem a serem modificados para se tornar parte do ambiente negocial das empresas, auxiliando na “produtificação” do que se vende, seja entregando conteúdo de qualidade, uma amostra grátis de entrada, uma demonstração do produto/serviço para o cliente sentir como é a oferta da empresa. 

Exemplos atuais podem ser um simulador de qual cartão é o melhor para o usuário, abertura de contas no automático, emissão de documentos online, simular realidade virtual através do metaverso, as integrações possíveis em websites são infinitas e promovem esta ferramenta como um verdadeiro hub de negócios para quem souber utilizar.

A QUEDA DO FACEBOOK

Foi numa manhã tranquila de agosto de 2021 que o mundo virtual, e o real, foram pegos de surpresa com a queda dos serviços do Facebook. Milhões de conversas do WhatsApp cessaram imediatamente, atualizações de feed congelaram e uma infinidade de leads pararam de ser entregues nos outbounds dos funis afora. A queda dos servidores da amada e odiada corporação levou produtores de conteúdo e profissionais de marketing digital ao pânico absoluto ao perceberem que sua principal fonte de renda, se não a única, tinha simplesmente parado de funcionar sem nenhuma explicação plausível.

Uns falam de ataque hacker, outros de um defeito no servidor físico que precisou ser interpelado por um funcionário munido de serra elétrica, mas o fato que fica indelével em nossas mentes é que a confiança se esvaiu. A máxima, não construa sua casa em um terreno alugado, tomou conta dos trends que estavam funcionando e proporcionou uma nova corrida para desenvolvedores de websites pelo mundo afora.

WEB 3.0 e A MIGRAÇÃO PARA O METAVERSO

Não é de hoje que estamos falando sobre a revolução que o metaverso trará para nossas vidas, aonde pela primeira vez na história da humanidade a interação entre as pessoas se margeará entre o real e o virtual de forma consistente e rotineira. Muito embora o esforço de Mark Zuckberg em se apropriar do tema, fato é que as tecnologias emergentes estão trazendo uma nova abordagem a toda nossa presença digital. A integração que ocorre entre o blockchain, criptomoedas e realidade virtual/aumentada já está moldando inúmeros negócios na internet, sempre tendo como porta de entrada um website.

Desde comprar loteamento em vídeo-game, cripto arte ou mesmo negociar bids, dependeremos sempre de um front-end web bem resolvido para atrair e engajar usuários, seja na tela do  seu monitor ou no visor de um Oculus.

É até estranho como uma tecnologia que emergiu da necessidade básica de troca de informações, como fazemos desde o primeiro som emitido como primatas, possa evoluir para uma troca dinâmica e fluída que o Metaverso, e tudo o que nele inclui, trará nas próximas décadas.

WEBSITE COMO NEGÓCIO

Pensando em toda esta temática a Sonica convidou o especialista em tecnologia para o PME, Max Jefferson, para um bate papo sobre como integrar websites em estratégias de marketing digital, auxiliando agências, eugências e profissionais a ampliarem seus serviços. Webinário completo aqui: https://youtu.be/UuOZY1DlaX4

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