Ações envolvem uso de telemedicina, tecnologias vestíveis e check in digital. Voluntários do projeto atuam em empresas de tecnologia de Joinville (cidade sede da entidade), como Pollux, Termica e Totvs. / Foto: ABII Divulgação
[FLORIANÓPOLIS, 07.04.2020]
Redação SC Inova, com informações da ABII
A Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII) iniciou nesta semana uma série de ações conectar problemas, desafios e necessidades relacionados ao Covid-19 a quem possa desenvolver soluções e ajudar no combate à pandemia.
Há alguns dias, representantes de cerca de 30 empresas associadas à ABII – cuja sede fica no Ágora Tech Park, em Joinville – fizeram uma reunião online para debater ideias e sugerir tecnologias que possam ser aplicados neste projeto. Após uma série de propostas, foram aprovadas três frentes de trabalho, envolvendo telemedicina e triagem digital, wearables (tecnologias vestíveis) e check in digital.
Três diretores da ABII, com atuação no ecossistema de tecnologia e inovação de Santa Catarina, vão liderar, respectivamente, cada uma das frentes de trabalho voluntárias: José Rizzo, fundador da Pollux, Claudio Goldbach, CEO da Termica Solutions e Marcelo Gramigna, Product Manager da Totvs. Na segunda (06.04), os times de voluntários ligados a cada uma dessas áreas começaram a estudar de que forma o projeto pode se multiplicar pelo país e contribuir neste momento da pandemia.
A frente telemedicina e triagem digital é uma proposta da startup TiFlux, que já foi implementada junto a Secretaria de Saúde de Joinville na última semana, mas que poderá ser uma grande inspiração para outras cidades do país. A frente vai trabalhar com este foco de replicar e melhorar o projeto proporcionando que mais pessoas possam tirar suas dúvidas sobre a doença sem que precisem ir pessoalmente a um hospital ou centro de triagem.
A frente wearable, cuja ideia foi concebida pelas empresas TERMICA e HEDRO, vai explorar a viabilidade do monitoramento contínuo da temperatura de profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate a pandemia nos hospitais, através de um sensor vestível, que já existe e é utilizado na indústria. Para isso, ainda será necessária a validação da solução e entender os requisitos técnicos deste novo produto.
Já a frente do check in digital tem como ponto de partida uma proposta da startup QExpert que está no Parque Tecnológico da associada PUCPR, sobre a medição de calor de cada profissional que chega ao seu ambiente de trabalho, alertando para o sintoma da doença, e ao mesmo tempo gerando dados. Será aliada uma solução proposta pela TOTVS de evitar que a pessoa precise registrar o ponto de forma tradicional no leitor biométrico. Já existe solução no mercado para registro de ponto por meio reconhecimento facial que pode ser utilizada.
“A ABII como associação tem um papel importante de articulação, de conectar quem tem um problema a quem tem uma solução, fazendo pontes e ligando profissionais. Pode ser uma das nossas grandes contribuições neste momento, independentemente de não conseguirmos nos reunir pessoalmente, até porque estamos espalhados pelo país”, ressalta José Rizzo, presidente da entidade, fundada em 2016 e que conta com 46 empresas associadas.
Interessados em participar como voluntários ou sugerir ideias pode se inscrever clicando neste link.
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