Pollen Parque, de Chapecó, completa um ano e prevê dobrar operações

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Pollen Parque, de Chapecó, completa um ano e prevê dobrar operações

Espaço projetado e executado por prefeitura, governo e Unochapecó tem 47 empresas instaladas. Agora busca a construção do segundo prédio

Espaço projetado e executado por prefeitura, governo e Unochapecó conta com 47 empresas instaladas, que faturam R$ 350 milhões/ano. Projeto de captação de recursos federais busca a construção do segundo prédio. / Foto: Pollen (Divulgação)


[CHAPECÓ, 25.05.2022]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa

O Pollen Parque Científico e Tecnológico, com sede em Chapecó, completa um ano de operações neste mês de maio como mais um ambiente destinado à tecnologia e empreendedorismo inovador no Oeste catarinense. O espaço, que faz parte da Rede Catarinense de Parques Tecnológicos, conta atualmente com 47 empresas, entre residentes e startups, que faturam R$ 350 milhões/ano (somando unidades internas e externas em que estão inseridas), de acordo com dados do Observatório do parque. 

Projetado e executado em parceria pela prefeitura municipal, governo do Estado e a Unochapecó (entidade gestora), o Pollen já contava com 100% dos espaços ocupados assim que abriu as portas – e uma lista de espera de empresas de toda região, interessadas em fazer parte do ecossistema. 

Além das empresas, o Pollen conta com diversos serviços voltados à prospecção de soluções, escritório de projetos e transferência tecnológica, que resultaram em 97 termos de cooperação firmados pelo parque com o setor produtivo, 9 patentes depositadas, 70 projetos aprovados e cerca de R$ 13 milhões captados para execução de ações e eventos voltados à inovação. Agora, um novo edital para residentes foi aberto com quatro vagas para empresas interessadas em fazer parte do hub. 

“Um ano é pouco, é o início de uma caminhada, mas temos certeza que estamos construindo um novo passo para o o ecossistema de inovação da nossa cidade e região, com o auxílio das entidades e organizações que fazem parte do Pollen”, ressalta Claudio Jacoski, reitor da Unochapecó.

Além deste parque, a “capital do Oeste” conta com outros dois centros de inovação privados, parceria do Deatec (entidade que representa as empresas de TI da região) com a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), um indicador do avanço deste setor em Chapecó.

Pollen Parque: um novo edital para residentes foi aberto com quatro vagas para empresas interessadas em fazer parte do hub.
Pollen Parque: um novo edital para residentes foi aberto com quatro vagas para empresas interessadas em fazer parte do hub. / Foto: Pollen Parque (Divulgação)

EVENTOS E NOVOS PROJETOS

Para comemorar a data, o Pollen promoveu na segunda (23), em seu auditório, um evento para apresentar o balanço deste primeiro ano de operação e um painel para debater os impactos dos Parques Tecnológicos em Santa Catarina e a importância da cooperação no ecossistema – o tema foi abordado pelo reitor Jacoski, o presidente da Fapesc, Fábio Holthausen e o Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e Tecnopuc, Jorge Audy. 

Este foi o primeiro de uma série de eventos ao longo da semana. Nesta quarta, será realizado um talk sobre marketing e vendas para empresas de tecnologia, com a gerente de marketing da Amplimed, Naiara Atayde. Na sexta-feira (27), é a vez do Hack.Gov SC, um painel de cidades inteligentes e gestão inovadora, com os palestrantes e especialistas Ágatha Depiné e Marcus Rocha

Os gestores do parque anunciaram também a tramitação, na esfera federal, de um projeto de captação de recursos que permitirá a construção de um novo prédio.

“O mercado de inovação é bastante acelerado e neste primeiro ano já tivemos empresas que estavam no Pollen já foram vendidas, como a Renovigi. Assim, surgiram novos espaços e oportunidades de inserção de empresas. É justamente por isso, que estamos projetando o segundo prédio e o lançamento de um programa de afiliados ao Pollen Parque, onde as empresas estarão vinculadas ao hub, poderão usufruir da estrutura e projetos, mas sem a necessidade de terem um espaço físico dentro do Parque”, explica Rodrigo Barichello, diretor executivo do Parque Tecnológico.

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