Gerencit, de Lages, criou plataforma que ajuda poder público a automatizar o fluxo de demandas da população. Na foto, os fundadores Aryana Valcanaia (CEO), Rodrigo Lorenzetti (CTO), Kleverton Antunes (COO) e Raphael Sousa (CMO) e Rodrigo Lorenzetti (CTO).
[LAGES, 24.11.2024]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa
Fundada há pouco mais de dois anos em Lages, no planalto Serrano catarinense, a govtech Gerencit surgiu com uma plataforma capaz de automatizar o fluxo de demandas da população, direcionando-as para os setores responsáveis no momento da notificação.
Instalada no Orion Tech Park e incubada no MIDITEC, a empresa vem validando sua metodologia com a prefeitura de Lages, que reporta uma média de 650 demandas mensais por meio da plataforma. Pelo sistema, é possível ao cidadão enviar solicitações mesmo offline – cada prefeitura tem uma área de insights e ferramentas de apoio à decisão como um mapa de calor, onde rapidamente os gestores conseguem visualizar pontos críticos de suas cidades. A tecnologia permite fazer a gestão do relacionamento com o controle da informação – os cidadãos não se relacionam entre si dentro da plataforma, que serve como um canal direto com a prefeitura.
A empresa surgiu a partir de um impulso do município, que publicou edital para apoiar o desenvolvimento de ferramentas de gestão de relacionamento com o cidadão. A proposta, que hoje é a Gerencit, venceu o processo. Os sócios fundadores, Aryana Valcanaia, Kleverton Antunes, Raphael Sousa e Rodrigo Lorenzetti, somam uma bagagem em tecnologia, design e gestão de projetos.
Para a CEO Aryana, a descentralização das demandas da população é uma das principais dores dos gestores municipais porque impacta diretamente em seu trabalho e na forma como é percebido. “Além de garantir que as demandas da população cheguem rapidamente aos setores responsáveis, oferece aos gestores ferramentas de apoio à decisão para melhor utilização de recurso público e impacto direto na qualidade de vida dos cidadãos”, resume.
A startup participou também de programas de aceleração, como Galápagos (Darwin Aceleradora), NaSCer (FAPESC/Sebrae) e o Mulheres +Tec, com subvenção pela FAPESC. Agora, recebeu um aporte (de valores não divulgados) da Leonora Ventures, venture builder com foco em startups de varejo, educação e logística.
O investimento early stage tem como objetivo sanar gaps operacionais e estratégicos para ampliação no mercado, além da governança. A empresa espera faturar em torno de R$80 mil no primeiro ano da parceria com a Leonora Ventures e iniciar a captação de investidores nos próximos seis meses. “Os fundadores são experientes e sócios em outro negócio de muito êxito com expectativas altas. A empresa vem ao encontro de uma dor extremamente relevante do governo, o canal de ouvidoria e toda a tramitação dos chamados dentro dos órgãos públicos, afirma Ana Paula Debiazi, CEO da Leonora Ventures.
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