Cultura organizacional: como o GPTW ajudou a construir uma jornada de desenvolvimento

Voce está em :Home-Direito, Inovadores-Cultura organizacional: como o GPTW ajudou a construir uma jornada de desenvolvimento

Cultura organizacional: como o GPTW ajudou a construir uma jornada de desenvolvimento

Reconhecido mais uma vez em 2023 com o selo Great Place to Work, o escritório de advocacia para o mercado tech Silva Schutz conta como a metodologia foi importante para orientar a cultura corporativa e a evolução dos profissionais.

Reconhecido mais uma vez em 2023 com o selo Great Place to Work, o escritório de advocacia para o mercado tech Silva Schutz conta como a metodologia foi importante para orientar a cultura corporativa e a evolução dos profissionais. / Foto: Divulgação


[FLORIANÓPOLIS, 23.11.2023]
Redação SC Inova, scinova@scinova.com.br

O Silva Schutz Advogados, escritório especializado no setor de tecnologia com sede em Florianópolis (SC), tem conquistado destaque não apenas por sua atuação jurídica junto ao ecossistema de startups, mas também pela transformação significativa e contínua em sua cultura organizacional, evidenciada por mais uma conquista, em 2023, da certificação Great Place to Work (GPTW).

Todos os anos, ao receber o resultado no mês de novembro, a empresa transforma os resultados da pesquisa (especialmente com relação aos pontos de melhoria) em uma missão para os próximos 12 meses. Nesta reta final de 2023 não foi diferente: o escritório, que tem atuação consolidada no ecossistema tech, celebrou mais uma vez a conquista da  certificação GPTW – que serve como um termômetro para avaliar a qualidade do ambiente de trabalho em empresas de tecnologia. 

“Nossa rotina é entender pelo menos os três pontos que estávamos mais fracos e trabalhamos esses elementos com o objetivo de, longo prazo, não só como manter essa certificação como também melhorar os pontos. E tem dado muito certo”, resume Thiago Schutz, CEO e fundador do escritório. O processo de avaliação, baseado em pesquisas de clima organizacional e feedback anônimo dos colaboradores, proporciona uma visão holística das práticas internas das organizações.

Ele lembra um dos primeiros movimentos de evolução “inspirados” no resultado do GPTW. Na época, o escritório ainda não tinha uma estrutura interna de Recursos Humanos como atualmente. “Desde o começo a empresa tinha um clima muito bom e entendemos que era importante buscar essa certificação para fazer um apontamento das melhorias”, comenta o CEO. E um dos pontos citados na pesquisa era a questão da remuneração. 

“Naquele momento não tínhamos referência no mercado para saber qual era a média de remuneração. Fizemos uma comissão interna no escritório, sem nenhuma liderança envolvida, e acabamos fazendo uma pesquisa que mostrou que a maioria estava ganhando um valor compatível com o mercado, mas alguns de fato estavam abaixo. Todos esses foram reajustados e até hoje buscamos uma remuneração que respeite as médias do mercado – temos pesquisas atualizadas e buscamos esse objetivo, que é um desafio constante”, explica Schutz.

DEFININDO A CULTURA ORGANIZACIONAL

Na área de tecnologia, onde a inovação e a criatividade são fundamentais, o estímulo a um ambiente positivo reflete diretamente na motivação e no desempenho dos profissionais.  Em outra avaliação do GPTW, um dos pontos de melhoria sugeridos pela equipe era a necessidade de uma estrutura, um ponto de encontro para reuniões e para fortalecer a cultura corporativa. Assim como grande parte de seus clientes (empresas de tecnologia, em especial startups), o Silva Schutz tinha um modelo de atendimento 100% remoto – com o time eventualmente se encontrando em espaços públicos, como cafés, restaurantes ou salas alugadas para reuniões.  

Como define o CEO e fundador Thiago Schutz, "o trabalho de cultura organizacional feito previamente pode se provar fundamental para manter a empresa em equilíbrio e as equipes em plena capacidade de execução e entregas".
Como define o CEO e fundador Thiago Schutz, “o trabalho de cultura organizacional feito previamente pode se provar fundamental para manter a empresa em equilíbrio e as equipes em plena capacidade de execução e entregas”. / Foto: Divulgação

“Entendemos que era importante ter uma infraestrutura enxuta, mesmo na época da pandemia, e alugamos espaço em um coworking de Florianópolis. Além disso, também cuidamos da estrutura que a equipe tinha remotamente – e o GPTW foi importante para nos mostrar isso”, conta Thiago.

Como uma evolução natural desse trabalho, a empresa passou a contar com consultorias especializadas para ajudar a definir – e documentar – a cultura organizacional. “Quais as atitudes que reforçam a nossa cultura? Por um tempo, não tínhamos isso claro e compartilhado entre todos. Hoje é diferente. Nossa missão é ir além: não apenas transformamos a realidade dos nossos clientes, mas também deixamos uma marca positiva na vida daqueles que compõem nossa equipe”. 

Além dos pontos de melhoria mapeados, há uma série de outros desafios – muitas vezes inesperados – que surgem no decorrer do caminho. “Mudanças de pessoas, no time de liderança e gestão ou mesmo entre os sócios trazem impactos que precisam ser trabalhados em paralelo àquilo que já foi diagnosticado. É nesse momento que o trabalho de cultura organizacional feito lá atrás pode se provar fundamental para manter a empresa em equilíbrio e as equipes em plena capacidade de execução e entregas. Em tempos bons e em tempos ruins, a Cultura Organizacional faz toda diferença”, detalha Thiago.

Para 2024, a expectativa é de crescimento no volume de clientes e da equipe – um desafio recorrente para empresas especializadas no mercado de tecnologia. Na visão do CEO, a pesquisa do GPTW é como uma fotografia do momento e um norte para o desenvolvimento. O “filme completo”, compara, está no trabalho diário do time de gestão e Recursos Humanos. “A gente leva esse trabalho de avaliar os pontos de melhoria muito a sério. São os indicadores-base para que o time do RH use como plano de ação para os próximos doze meses, somado à melhoria contínua nos demais pontos. Apesar de focarmos naquilo que precisa ser melhorado, não deixamos os pontos positivos sem um cuidado específico, é preciso evoluir sempre. A certificação não é um destino, mas uma jornada de crescimento sustentável”, conclui.

Conteúdo oferecido por

LEIA TAMBÉM: