Fundada há 10 anos em Florianópolis, empresa amplia portfólio de serviços na área de tecnologia para operadoras de saúde e cooperativas médicas e passa a se chamar AdviceHealth. Foto: Ana Laura Dalcin/Gestão OPME
[FLORIANÓPOLIS, 14.07.2021]
Redação SC Inova, com informações da Gestão OPME
No ano da maior crise sanitária da História recente, a digitalização de processos no setor de saúde se tornou um imperativo na prestação de serviços. Em 2020, a healthtech catarinense Gestão OPME, que desenvolveu uma plataforma que centraliza e otimiza os processos de segunda opinião médica especializada e junta médica para operadoras de saúde, teve um crescimento de 80%, um dos mais expressivos desde que foi fundada, há 10 anos, em Florianópolis.
Em 2021, cresceu 85% nos primeiros cinco meses em comparação com o mesmo período do ano passado.
Enquanto segue em expansão acelerada, a empresa anunciou em julho seu novo posicionamento, impulsionado pela ampliação no portfólio. E também mudará de nome, batizada agora de AdviceHealth.
“Depois de analisar percepções e necessidades frequentes dos clientes, hoje, conseguimos confirmar um entendimento do mercado no sentido de que entregamos valor com soluções que resolvem problemas mais amplos do que o nicho de OPME”, comenta o CEO Rodrigo Bergamini.
Por meio da plataforma, já foram atendidos 13 milhões de beneficiários de operadoras de saúde do Brasil.
A especialização em materiais de alto custo fez a Gestão OPME se destacar em um nicho muito específico, o de dispositivos médicos implantáveis – Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs), obtendo 15% do market share do setor saúde suplementar. No decorrer dos anos, com forte relacionamento com todo o segmento de operadoras, hospitais e fornecedores de materiais médicos, a empresa conseguiu identificar algumas ineficiências e enxergar novas soluções.
Assim, começou há alguns anos o movimento de ampliação de portfólio para outros tipos de tecnologia e de serviços, não mais atendendo apenas a OPMEs.
“Nós resolvemos problemas reais de pessoas reais. Pessoas que estão em um momento difícil da vida, com diagnósticos críticos. Quando a pessoa busca o atendimento, ela precisa de uma decisão muito assertiva em relação à condução do melhor tratamento ou procedimento, por isso é fundamental contar com uma segunda opinião de um especialista ou até mesmo mais opiniões nas situações de divergência técnica”, explica Bergamini.
Ele fundou a empresa ao lado da esposa Andréia Bergamini, enfermeira com experiência em instituições como o hospital Sarah Kubitschek e a Fundação Zerbini, e que também tinha participado da criação do setor de OPME da Unimed. Em 2011, veio a decisão do casal de empreender.
A healthtech, com sede no Corporate Park, já vinha de um crescimento acelerado antes da pandemia: o número de funcionários cresceu 60% em 2019 e a empresa foi selecionada para o programa de aceleração Scale-Up Endeavor no ano seguinte. Hoje, são 70 colaboradores (40% do que havia em 2020) e mais de 150 médicos especialistas parceiros.
“Até hoje, não recebemos investimento externo, toda a operação tem sido com recursos próprios. Nos próximos anos, é provável que tenhamos alguma parceria neste sentido”, comentou o CEO.
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