Em nova rodada, fintech catarinense amplia laços com outros fundos do Paraná, como Honey Island Capital e Curitiba Angels, além da Bossa Nova Investimentos (SP). Neste ano de pandemia, faturamento da empresa deve triplicar.
[FLORIANÓPOLIS, 27.10.2020]
Redação SC Inova, scinova@scinova.com.br
Poucos dias após ser escolhida “Startup Revelação” de 2020 em votação da Associação Brasileira de Startups, a fintech joinvilense Transfeera anunciou um aporte de R$ 3 milhões de fundos com sede em Curitiba. A liderança é da GooDz Capital (que já investiu na fintech Celero e na Gama Academy, entre outras), em conjunto com a Honey Island Capital, a Curitiba Angels e a paulista Bossa Nova Investimentos.
Fundada em 2017 pelos sócios Guilherme Verdasca, Rafael Negherbon e Fernando Nunes, a Transfeera surgiu como uma solução para intermediar transações reduzindo valor das transferências para clientes corporativos (B2B). Seu primeiro grande case foi com a Ebanx, “unicórnio” curitibano que fornece meios de pagamento locais a grandes empresas globais, um caminho que abriu portas para dezenas de outras empresas.
Não por acaso, um dos primeiros investidores da fintech foi o Honey Island Capital, fundo criado pelos cofundadores da Ebanx.
Atualmente, a empresa oferece uma plataforma em que empresas como iFood, Rappi e outros fazem o pagamento de seus fornecedores (como restaurantes, por exemplo). Desde que a pandemia começou, a demanda disparou: até março, a média de pagamentos processados pela empresa era de 70 mil por mês. Em abril, o volume passou para mais de 260 mil/mês.
Em entrevista ao portal Exame, os sócios estimam que o faturamento da empresa chegue próximo a R$ 5 milhões neste ano – em 2019, foi de R$ 1,5 milhão. E as contratações devem crescer na mesma proporção, passando dos atuais 25 colaboradores para 70 até o final de 2021.
Em menos de uma semana, a Transfeera é a segunda startup de Joinville que atua no mercado financeiro a receber um aporte milionário. Na semana passada, a Asaas – que fornece conta digital para empreendedores – levantou R$ 37 milhões com o fundo Inovabra Ventures, do Bradesco.
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