Projeto viabilizado pelo governo do Estado e prefeitura de Chapecó inicia oficialmente as atividades, no campus da Unochapecó, nesta terça (17). Ao todo, foram investidos R$ 12 milhões na obra. / Foto: Divulgação
[CHAPECÓ, 16.08.2021]
Redação SC Inova, com informações da Unochapecó
A partir desta terça-feira (17.08), a maior cidade do Oeste catarinense ganha um novo espaço de inovação, o Pollen Parque Científico e Tecnológico, projeto que integra a rede de Centros de Inovação do governo do Estado, em parceria com a prefeitura de Chapecó. A gestão do espaço, pelos próximos 20 anos, será da Unochapecó, que sedia o Centro.
A estrutura física conta com 3.800m² de área construída, 6 pavimentos, 60 salas, auditório para 100 pessoas e outros ambientes para integração (café, cozinhas para residentes, salas de servidores, salão de eventos). Ao todo, foram investidos cerca de R$12 milhões na obra, entregue pelo governo do Estado em dezembro de 2020.
Para marcar o lançamento, a Unochapecó promove nesta semana o Summit Pollen Parque, em parceria com a Fapesc. Na quarta (18) e quinta (19), um evento híbrido (presencial e on-line) vai trazer debates e oficinas sobre propriedade intelectual e direto para startups, com professores da universidades e convidados da Alemanha, São Paulo e Rio Grande do Sul.
DA IDEIA À REALIDADE, MAIS DE UMA DÉCADA
A ideia de desenvolver um centro de inovação na universidade começou em 2008 e ganhou força com missões em parceria com o governo do estado à Espanha (2010 e 2011), base do projeto dos Centros de Inovação – hoje, com unidades em funcionamento em Lages, Blumenau, Jaraguá do Sul e Joaçaba.
“Faltava um espaço físico para servir como catalisador das ideias, dos interesses, dos novos negócios e das novas startups que se constituem nas universidades e na sociedade em geral. Podemos afirmar, com certeza, que um novo momento está se constituindo para os próximos anos”, comenta o professor Claudio Jacoski, reitor da Unochapecó. “Passa pelo Pollen Parque, o estabelecimento de novas matrizes produtivas, a edificação de uma cultura empreendedora e inovadora e o fortalecimento de nosso ecossistema de inovação”.
O nome original era Chapecó@, mas ganhou nova roupagem (em analogia à disseminação do pólen pelas abelhas, e seus benefícios) com trabalho da diretoria de Marketing e Estratégia de Marca da Unochapecó.
Hoje, 25 empresas estabelecidas e 21 startups fazem parte do Pollen Parque, 80% delas já estão instaladas. Por dia, circulam mais de 200 pessoas pelo local. Também integram o espaço o Escritório de Projetos e Prestação de Serviços (EPPS), Núcleo de Inovação e Transferência Tecnológica (NITT), Observatório do Sistema Regional de Inovação, Centro de Residência em Software (CRS), Incubadora Tecnológica (Inctech), Museu de Ciência e Tecnologia do Oeste Catarinense, além do CoCreation Lab da Unochapecó.
“São locais de compartilhamento de conhecimento e experiências criativas, estimulando networking e parcerias entre os envolvidos. Sempre com base no esforço compartilhado de pessoas, empresas, instituições públicas e universidades, o que ajuda a minimizar os riscos e maximizar ou acelerar os resultados associados aos negócios e pesquisas ali desenvolvidos”, resume o professor e diretor do Pollen, Rodrigo Barrichello.
A novidade reforça o potencial de Chapecó no mercado de TI e empreendedorismo digital. Em novembro passado, foi inaugurado o Centro de Inovação Acate Deatec, parceria entre o Polo Tecnológico do Oeste Catarinense (Deatec) e a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), num modelo semelhante aos centros de inovação que operam em Florianópolis, e que deve ganhar uma segunda unidade em breve.
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