Mais uma catarinense comprada pela Nuvini: agora é a Mercos, de Joinville

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Mais uma catarinense comprada pela Nuvini: agora é a Mercos, de Joinville

Destaque do Norte de SC na última década, a startup vem de recuperação pós-pandemia e agora integra portfólio do investidor Pierre Schurmann

Destaque do ecossistema do Norte de SC na última década, a startup vem de recuperação pós-pandemia e agora integra portfólio do investidor Pierre Schurmann – objetivo é criar o maior grupo SaaS do país.  / Foto: Divulgação Mercos (2019)


[FLORIANÓPOLIS, 13.08.2021]
Redação SC Inova, com agências 

A Nuvini, holding de empresas de tecnologia lideradas pelo investidor Pierre Schurmann, anunciou nesta sexta-feira (13) a aquisição da Mercos, startup de Joinville que desenvolve software para ecommerce B2B e atende indústrias, distribuidores e representantes. É a segunda barriga-verde no portfólio da empresa que pretende ser o “maior grupo de SaaS (software como serviço)” do país a partir de aquisições de empresas estratégicas – foram seis em seis meses. 

Em março, a Nuvini anunciou a compra da Effecti, de Rio do Sul, uma plataforma digital que automatiza a participação de empresas em processos de compras públicas (licitações).   

A Mercos, que nasceu como Meus Pedidos, se tornou uma das startups destaque do ecossistema de Joinville em meados da década passada, contemporânea de outras pioneiras locais como ContaAzul, Asaas, Treasy, entre outras. A empresa dos sócios Tiago Brandes, Celso Tonelli e Rafael Trapp conta com mais de 6 mil clientes, 30 mil usuários e R$ 40 bilhões movimentados pelo software. 

Desde o segundo semestre de 2020, a Mercos vem se recuperando do choque inicial com a pandemia – que obrigou uma redução drástica na equipe. Hoje, está com cerca de 100 colaboradores e vagas abertas. Segundo informações do portal Baguete, a startup teve crescimento de 40% na receita recorrente entre os meses de junho de 2020 e junho de 2021, com a maior lucratividade registrada desde o break-even. O faturamento anual de 2020 foi de R$ 20 milhões, aumento de 11% frente a 2019. Para 2021, a perspectiva é de uma alta de 35%.

Segundo o Valor Pipeline, a transação “significa monetização depois de 10 anos no mercado, mas com a oportunidade de seguir no comando da operação”. A operação de M&A foi assessorada pela Questum, de Florianópolis, que também já havia atuado em outros deals da Nuvini, como a Effecti e a mineira Ipê Digital. 

A Nuvini busca empresas com receita entre R$ 20 e R$ 50 milhões/ano, com pelo menos cinco anos de atuação no mercado. Até 2025, espera comprar 85 empresas (ou seja, mais de uma por mês) e chegar a um faturamento anual de R$ 4 bilhões.

Pierre Schurmann, experiente empreendedor do mercado tech e cofundador da BossaNova Investimentos, aposta em empreendedores que mesmo depois da venda queiram ficar à frente das operações. “Não é só liquidez, é oportunidade”, disse ao Valor.  

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