Aporte, de valor não divulgado, teve participação da gestora de family office Oikos. Empresa de Florianópolis, que atua com reconhecimento facial para pagamentos, espera dobrar equipe e pontos de venda neste ano.
Na foto, os sócios Eládio Isoppo e Ricardo Fritsche. / Crédito: Divulgação
[FLORIANÓPOLIS, 10.06.2022]
Redação SC Inova e informações de agências
A Payface, startup de Florianópolis que desenvolve tecnologia de reconhecimento facial para pagamentos no varejo, acaba de receber um aporte série A, de valor não divulgado, liderado por fundo do BTG Pactual e participação do Oikos, gestora especializada em family offices. A informação é do portal Exame.
Com o investimento, a empresa fundada em 2018 pelos sócios Eládio Isoppo e Ricardo Fritsche, quer dobrar o volume de pontos de venda que utilizam seu software (atualmente são 500) e também a equipe, formada por 50 pessoas. Como parte do acordo, a Payface poderá oferecer a tecnologia para clientes dos BTG.
A ferramenta conecta por biometria facial o rosto de cada usuário com os mais diferentes meios de pagamento utilizados pelos varejistas — de cartões de crédito, private labels (cartões de varejistas), wallets (carteiras virtuais), adquirentes, subadquirentes e gateways de pagamento. Sem precisar mostrar o cartão no momento da compra, o consumidor passa a fazer suas compras usando apenas o rosto, diminuindo filas e evitando contato físico.
Em 2020, a Payface recebeu um aporte de R$ 3 milhões em rodada que conta com diversos investidores: a empresa de TI BRQ Digital Solutions, o fundo Next A&M da consultoria Alvarez & Marsal, a aceleradora Darwin Startups, além de grupos de investidores apoiados pela Harvard Angels e Nikkey Empreendedores do Brasil (NEB), e individuais como o Conrado Engel, ex-presidente do HSBC no Brasil.
Ambos os fundadores já empreenderam antes: Eládio cofundou em 2012 a Aquarela, de big data analytics (recentemente investida pelo grupo Auren Energia) e criou a startup H2App em 2014, um aplicativo para compra de galões de água sem sair de casa. Já Ricardo foi um dos fundadores da Meritt em 2009, empresa de tecnologia para educação que usa inteligência de dados para melhorar o processo de ensino e aprendizado dos alunos.
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