Fintech de prevenção a fraudes financeiras, catarinense Data Rudder recebe investimento de R$ 10 milhões

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Fintech de prevenção a fraudes financeiras, catarinense Data Rudder recebe investimento de R$ 10 milhões

Fundada pela CEO Rafaela Helbing e a COO Thais Nolasco (foto), startup criou plataforma de segurança baseada em IA e machine learning

Aporte vem do L4 Venture Builder, fundo independente da B3, com participação do BTG Pactual. Fundada pela CEO Rafaela Helbing e a COO Thais Nolasco (foto), startup criou plataforma de segurança baseada em IA e machine learning. / Crédito: Divulgação


[FLORIANÓPOLIS, 14.11.2023]
Redação SC Inova, com informações de agências

Criada em Florianópolis em 2018 pelas empreendedoras Rafaela Helbing e Thais Nolasco – ainda como uma consultoria – a Data Rudder, fintech que atua com tecnologia de segurança contra fraudes em transações, anunciou nesta semana a captação de R$ 10 milhões em rodada liderada pelo L4 Venture Builder, fundo de investimento crado pela B3. Também participou da rodada o BTG Pactual, que já havia selecionado a startup catarinense para seu programa de aceleração boostLAB (como noticiou o SC Inova em junho deste ano). Este novo investimento será dedicado à expansão no mercado e para ampliação da equipe. 

O faturamento da empresa cresceu cerca de 370% do ano passado para cá em função da alta demanda por combate a fraudes especialmente no Pix. Segundo a empresa, a tecnologia com base em inteligência artificial e machine learning pode detectar até 78% de contas criadas para fraudes, além de 80% dos golpes no Pix, com uma taxa de aprovação de 99%. A solução, chamada DeLorean Antifraude Pix, conquistou os bancões durante a Febraban Tech 2023, premiação da federação de bancos para inovações financeiras que a Data Rudder conquistou, em junho deste ano. 

Em 2020, a Data Rudder foi acelerada pela Darwin Startups e, no início de 2022 recebeu um aporte de R$ 3,1 milhões da Torq Ventures, braço de investimento da Sinqia. Recentemente, a empresa já vinha trabalhando com a B3 no desenvolvimento de uma tecnologia que gerou o DataBusters, um serviço que segue as normas de envio e consulta de indícios de fraudes exigidas pela Resolução  nº6, publicada pelo Banco Central em maio deste ano. 

“Normalmente, o sistema antifraude das empresas atua com algoritmos mais generalistas. No nosso caso, conseguimos ter um algoritmo treinado para cada cliente e aprendendo conforme as especificidades do negócio e da modalidade de fraude vista naquela companhia“, explica a CEO Rafaela Helbing.

Recentemente, outra empresa de Florianópolis que desenvolve tecnologia antifraude para o mercado financeiro anunciou uma rodada expressiva: no final de outubro, a VAAS – dos mesmos fundadores da startup Decora, vendida para a Creative Drive/Accenture – recebeu aporte de R$ 10 milhões antes mesmo de lançar oficialmente sua plataforma de monitoramento transacional. O ecossistema local começa a descobrir um novo nicho para suas fintechs ganharem o país.