Com base tecnológica em SC, proptech goiana imobles recebe investimento de R$ 7 milhões

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Com base tecnológica em SC, proptech goiana imobles recebe investimento de R$ 7 milhões

Startup quer se consolidar no mercado imobiliário nacional com rodada liderada pela Feba Capital e participação da Terracotta Ventures

Startup, que já foi investida pela Darwin Startups, quer se consolidar como “buyer’s agent” do mercado imobiliário com rodada liderada pela Feba Capital (EUA) e participação da Terracotta Ventures. / Foto: Divulgação


[FLORIANÓPOLIS, 26.11.2021]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa

Atuar exclusivamente do lado do comprador de imóveis, com serviços que contemplam todas as etapas da jornada de compra. Essa é a proposta da imobles, startup que pretende consolidar no Brasil a figura do “Buyer’s Agent”, assim como acontece no mercado imobiliário americano. Com uma plataforma focada em informações e ferramentas para o comprador, a startup tem se destacado no mercado de Goiânia e, agora, se prepara para expandir o serviço para mais cinco cidades. Neste mês, a proptech levantou um aporte de R$ 7 milhões em uma rodada Seed liderada pela americana Feba Capital, com participação da Terracotta Ventures, especializada no mercado de construtechs e proptechs, com sede em Florianópolis (SC).   

A imobles foi fundada em 2019, pelos empreendedores Ronal Balena, Douglas Balena, Luciano Costa, Robledo Ribeiro e Leonardo Lopes. Com base tecnológica em Florianópolis, atualmente a startup foca sua operação no mercado goianiense, com crescimento superior a 300% ao ano. Este é o segundo aporte da startup, que no fim de 2020 já havia recebido uma rodada pré-seed de R$ 1 milhão, encabeçado pela Potato Valley Ventures com participação da catarinense Darwin Startups. Ronal Balena, CEO e cofundador da imobles, explica que com esta nova rodada o time pretende investir na expansão para novas praças e em tecnologia e desenvolvimento, o que deve impactar a operação em Santa Catarina – são cerca de 15 colaboradores na Capital.  

“Acreditamos que o nosso foco na experiência de compra, e não na velocidade ou rentabilidade da venda, tem grande apelo para o brasileiro. Mesmo sendo uma compra complexa e que envolve várias questões específicas, como taxa de juros ou financiamento imobiliário, o Brasil segue sem profissionais que estejam preocupados em resolver essa dor do comprador porque, aqui, a regra do mercado é o profissional trabalhar para o vendedor – e não para o comprador”, afirma o executivo.

De acordo com Bruno Loreto, Managing Partner da Terracotta Ventures, a digitalização da jornada de compra do imóvel foi uma das tendências aceleradas pela pandemia e veio para ficar. “As plataformas digitais surgiram para melhorar essa jornada, mas ainda se concentram apenas em poucos grandes centros. Além disso, quem vai comprar um imóvel, ainda precisa acessar várias plataformas para encontrar a propriedade ideall”, destaca. “É um mercado com muito espaço para disrupção e acreditamos que vai crescer muito nos próximos anos”, avalia Marcos Mueller, CEO da aceleradora Darwin Startups, uma das primeiras investidoras da empresa.