Empresa fundada há 13 anos na Capital fechou 2019 com faturamento de R$ 45 milhões. Segundo o CEO Lázaro Malta, com “movimento de modernização do RH” no país, é possível crescer até 80% nos próximos 12 meses.
[FLORIANÓPOLIS, 06.01.2020]
Fundada há pouco mais de 13 anos em Florianópolis, a Ahgora – empresa de TI que desenvolve soluções em nuvem para gerenciamento de colaboradores em tempo real (controle de ponto, acesso, entre outras) – fechou 2019 com crescimento de 50% no faturamento em comparação com o ano anterior, o que representa um volume de R$ 45 milhões no período.
O resultado, avalia o CEO Lázaro Malta, foi superior à média do mercado em que a empresa atua: “mesmo com o país crescendo 1%, alcançamos um crescimento maior do que outras empresas do nosso segmento e de tecnologia, que tiveram uma expansão média de 10%”, calcula.
Desde 2016, quando o grupo Invest Tech – que gerencia fundos de venture capital e private equity para empresas inovadoras – entrou na sociedade, a Ahgora tem crescido anualmente entre 50% e 70% e entrado em novos mercados, como varejo, supermercados e setor farmacêutico. “Aumentamos nosso market share em 30% nesse meio. Para 2020, esperamos crescer em média 70% a 80%. Queremos encerrar o ano bem próximo dos R$ 100 milhões de faturamento”, adianta Lázaro.
Para ele, a preocupação com a produtividade vai levar as empresas a utilizarem cada vez mais tecnologia no RH. “Não tem muito mistério, para ter produtividade tem que ter treinamento e tecnologia. Hoje, vemos clientes nossos tendo uma redução de 20% a 30% no custo da folha, hora extra e mão de obra com essas ferramentas. Isso é um diferencial competitivo grande”, explica. “Quando tudo isso é bem gerenciado vemos os resultados dispararem, seja por que os produtos estão melhores, os processos estão menos burocráticos ou por que os custos se tornaram menores”.
Conhecido por ser um setor burocrático, analógico e centralizado, o setor de Recursos Humanos das empresas brasileiras começa a entrar, na visão do empresário, em um “movimento de modernização”. “Ainda é preciso conscientização, mas já é possível perceber o uso da tecnologia para ajudar as pessoas a produzirem mais e engaja-las. A curva desse movimento já começou a inclinar de uma forma muito rápida e íngreme”, destaca o CEO.
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