Oportunidades para Healthtechs: Estudos e novos recursos para tratamento e prevenção do câncer na pandemia

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Oportunidades para Healthtechs: Estudos e novos recursos para tratamento e prevenção do câncer na pandemia

Portaria do INCA cria grupo de trabalho têm prazo de um ano para entregar novas propostas (e soluções) de combate à doença.

Portaria do INCA que cria grupo de trabalho tem prazo de um ano para entregar novas propostas (e soluções) de combate à doença.


[05.02.2021]
Por FAROL TECH, faroltech@scinova.com.br

Entre as oportunidades abertas para healthtechs desde o começo da pandemia estão as novas formas de prevenção e controle do câncer no Brasil.

Portaria do Instituto Nacional de Câncer (Inca) publicada em 27 de janeiro criou em grupo de trabalho para estudar melhores práticas para o tratamento de câncer no Sistema Único de Saúde (SUS). O grupo formado por 14 entidades do setor público, privado e filantrópico de oncologia têm prazo de um ano para entregar novas propostas de combate à doença ao Conselho Consultivo do Inca (Consinca). 

O ato oficial não trata das consequências da pandemia sobre o tratamento da doença, mas pesquisas apontam alta na interrupção no tratamento devido, principalmente ao isolamento social e destinação de leitos nos hospitais para o tratamento emergenciais da Covid-19. 

Dados da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) realizada para encorajar a retomada segura dos cuidados oncológicos mostrou que entre 120 oncologistas clínicos entrevistados, 74% deles relataram que um ou mais pacientes interromperam ou adiaram o tratamento por mais de um mês durante a pandemia. Os procedimentos em que os pacientes mais enfrentaram dificuldades no período foram cirurgias (67,5%) e exames de prosseguimento (22,5%).

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Outra informação importante para empresas de tecnologia que atuam no setor de saúde é a liberação em 23 de dezembro (Portaria GM/MS Nº 3.712, de 22 de Dezembro de 2020) do ano passado de mais R$ 150 milhões para prevenção do câncer de mama e útero. 

Os valores serão transferidos aos estados entre R$ 7,5 milhões até R$ 75 milhões. O percentual deve ser medido de acordo com desempenho alcançado pelos estados em 2019 na execução das ações de rastreamento e detecção precoce do câncer de mama e do colo do útero. 

O grupo de trabalho criado pelo Inca foi aberto a partir de proposta apresentada em setembro de 2020 pela Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer (ABIFICC) ao Consinca. 

Confira as íntegras das duas portarias relacionadas com o tema nos links: 

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-3.712-de-22-de-dezembro-de-2020-295788198

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-inca/ms-n-27-de-25-de-janeiro-de-2021-300801244

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