Estado ocupa a segunda posição no “Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento”, lançado hoje pelo INPI. / Foto: Ecossystems/Divulgação
[FLORIANÓPOLIS, 05.08.2024]
Redação SC Inova, scinova@scinova.com.br
O estado de Santa Catarina ocupa o segundo lugar nacional na primeira edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), lançado nesta segunda (05.08) pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), no Rio de Janeiro. O estudo oferece uma visão abrangente e atualizada sobre o cenário da inovação nas cinco regiões e 27 estados do Brasil.
No ranking, Santa Catarina atingiu uma nota de 0,415, ficando atrás apenas de São Paulo, que lidera com 0,891. Além de SC, os estados do Paraná (0,406), Rio de Janeiro (0,402) e Rio Grande do Sul (0,401) compõem o grupo dos cinco mais inovadores do país.
De acordo com o índice, esses estados demonstram um desempenho sólido na maioria dos sete pilares que compõem o IBID: instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia, e economia criativa. Estes pilares são subdivididos em outras 21 dimensões, como crédito, investimentos, educação, ambiente regulatório, sustentabilidade, criação de conhecimento, ativos intangíveis, entre outros.
Entre as evidências apresentadas no estudo está o fato de que os estados do Sul são mais eficientes na conversão de seus insumos em produtos de inovação, enquanto as economias do Nordeste apresentam desempenho em inovação acima do esperado em relação ao seu nível de renda.
“A inovação passou a ser considerada de modo mais geral e horizontal em sua natureza: não está mais restrita aos laboratórios e artigos científicos. O IBID trabalha com esta definição ampliada do processo inovativo”, explica o economista-chefe do INPI, Rodrigo Ventura.
Confira os 10 primeiros colocados no ranking do INPI:
O IBID foi desenvolvido com base na metodologia do Índice Global de Inovação (IGI), da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Publicado desde 2007, o IGI é o indicador global de referência no tema, classificando 132 países a partir de suas potencialidades e gargalos. Na edição mais recente, em 2023, o Brasil ocupou a 49ª posição no ranking mundial e a primeira posição no ranking regional (América Latina e Caribe), subindo cinco colocações em relação ao ano anterior.
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