Por uma questão de sobrevivência: crise econômica trouxe elemento para estimular a reestruturação da cidade. Saiba mais em nossa cobertura do maior evento global de cidades inteligentes, o Smart City Expo World Congress. / Fotos: Jean Vogel
[14.11.2022]
Por Jean Vogel, presidente da Câmara de Smart Cities da FIESC e colunista de Cidades Inteligentes do SC Inova, direto de Barcelona (ESP)
Em missão a Barcelona representando a Câmara de Smart Cities da FIESC, nosso colunista de Cidades Inteligentes, Jean Vogel – , fará uma cobertura diária in loco, daquele que é o maior evento mundial do tema: Smart City Expo World Congress – https://www.smartcityexpo.com/
DIA 2 – 15.11.2022
A cidade, que vivia uma crise econômica na década de 80, decidiu empreender esforços e passou a fazer grandes investimentos em infraestrutura, tendo como um dos pilares a Olimpíada de 1992, que trouxe um elemento a mais, para estimular a reestruturação da cidade.
A partir de então, Barcelona foi se transformando em um pólo da economia criativa, tendo como epicentro o 22@, um distrito que abriga diversas empresas de tecnologia e que segue em franco crescimento e desenvolvimento, atraindo (e retendo) talentos e, consequentemente, investimentos – a Cisco acabou de anunciar que seu centro de inovação irá abrigar o primeiro centro de design de chips da Europa). Por toda cidade você encontra histórias que se conectam com projetos que sustentam esse crescimento.
Na agenda de hoje, visitei o Barcelona Supercomputing Center que, entre outros, apresentou o projeto de digitalização (Digital Twin – foto abaixo) do estádio do Barcelona, como forma de simular, por exemplo, o plano de evacuação em uma eventual emergência durante um evento – o estádio pode receber até 100 mil pessoas!
Como simular e se preparar para todas as consequência de algo assim? Com a utilização de gêmeos digitais, as cidades ganham a possibilidade de testar diversas hipóteses antes de partir para a execução, reduzindo tempo e garantindo o uso mais eficiente dos recursos.
Pela manhã, acompanhei a abertura do congresso, que este ano reúne empresas e pessoas de mais de 700 cidades e 30 países. Além da exposição de produtos e serviços, o congresso oferece diversos conteúdos, organizados por salas e temas, como cases, aplicações técnicas e visões políticas e estratégicas, como a do Governador da região metropolitana de Santiago, Claudio Orrego: “Penso que temos ouvido muito os advogados e engenheiros, enquanto deveríamos estar mais próximos e conectados com as pessoas e consumidores”.
Visão que compartilho, pois uma cidade inteligente se faz a partir das pessoas e da observação de suas necessidades, como empresas e lojas fazem com seus clientes. Estudar seu “cliente” e entender o que ele precisa é imprescindível, pois Cidades Inteligentes são cidades que põe a vida no centro de todas as decisões.
ASSISTA O RESUMO EM VÍDEO:
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