Terracotta Ventures mira oito aportes em startups e quer triplicar comunidade de investidores em 2022

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Terracotta Ventures mira oito aportes em startups e quer triplicar comunidade de investidores em 2022

Gestora de venture capital focada nos mercados imobiliário e de construção civil recebe aporte de R$ 2,5 milhões da São Carlos Empreendimentos

Gestora de venture capital focada nos mercados imobiliário e de construção civil recebe aporte de R$ 2,5 milhões da São Carlos Empreendimentos no fundo Warriors I, anuncia o cofundador Marcus Anselmo (foto). 


[FLORIANÓPOLIS, 03.02.2022]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa

Primeiro fundo setorial de capital de risco focado em construtechs e proptechs – as startups do setor de construção civil e imobiliário, respectivamente – a Terracotta Ventures espera dobrar em 2022 o número de empresas investidas e triplicar a chamada “comunidade de investidores” ligada a este mercado.

No ano passado, a gestora fundada em Florianópolis pelos empreendedores Marcus Vinicius Anselmo e Bruno Loreto lançou o Warriors I, seu primeiro fundo, com o qual pretende aportar R$ 100 milhões em até três anos. Até agora, sete startups de várias regiões do país já receberam recursos, como a Livance, Yucca, Imobles, EmCasa, InstaCasa e Rede Vistorias. Para 2022, a perspectiva é ter oito novas empresas no portfólio. Segundo os fundadores, a partir de 2023 devem iniciar os investimentos internacionais. 

Quem chegou recentemente ao fundo é a São Carlos Empreendimentos, uma das maiores empresas de investimentos em imóveis comerciais do Brasil, que anunciou um aporte de R$ 2,5 milhões no fundo Warriors. “Mesmo durante a pandemia, temos cerca de 35 mil pessoas transitando em nossos imóveis diariamente. Esses usuários demandam cada vez mais um acesso agilizado aos condomínios e uma forma mais moderna de gestão de sua estação de trabalho e das salas de reuniões. O acesso a praticamente todo o mercado de inovação no setor imobiliário nos permitirá identificar as melhores oportunidades disponíveis no setor”, comenta diz Rodrigo Pirajá, diretor da área de New Ventures da São Carlos.

Ainda no primeiro semestre deste ano, a Terracotta deve lançar a sexta edição do Mapa das Construtechs e Proptechs, que faz um levantamento do surgimento de novas startups pelo Brasil, bem como o amadurecimento e/ou desaparecimento delas. De 2017 pra cá, o número de startups do setor cresceu 235% com cerca de 839 construtechs e proptechs no Brasil.

A Terracotta também gerencia uma comunidade de inovação no setor de construção civil e imobiliário, o MITHUB, que conectou mais de 300 startups só no ano passado a grandes empresas deste segmento como Cyrela, Brasil Brokers e Zap+, que participam da comunidade desde a fundação, junto a outras como Duratex, B3, Gerdau e Superlógica.

Até o final deste ano, comenta o cofundador Marcus Anselmo, espera-se triplicar o número de mantenedores e aumente o número de startups mentoradas. O público-alvo da iniciativa são startups que estejam dando os primeiros passos ou que tenham negócios em fase de validação. “Muitas empresas do setor ainda não estão preparadas ou dispostas a investir em startups. Porém, podem alavancar a transformação digital com parcerias e negócios. A comunidade também permite apoiar as startups do setor além do investimento”, detalha Marcus.

INFLAÇÃO E SELIC EM ALTA PREOCUPAM?

Apesar da alta na taxa básica de juros e da inflação tornarem os investidores mais cautelosos neste momento, é provável que esse mercado continue um movimento ascendente, mesmo que mais lento, comenta Marcus.

“Curiosamente alguns perfis de empresas e investidores são anticíclicos em investimento em inovação. Quando o cenário se torna conservador para a operação – redução de lançamentos imobiliários, transações ou obras – empresas de ponta aproveitam para focar energia em olhar para o futuro. A captação do Warriors I ocorreu durante o auge da pandemia e, mesmo assim, tivemos bons resultados”, explica.

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