Segunda torre do empreendimento localizado no “berço” do setor de TI na Capital já conta com 50% da ocupação – projeto completo prevê mais quatro torres nos próximos anos.
[FLORIANÓPOLIS, 23.01.2020]
Redação SC Inova / scinova@scinova.com.br
O crescimento das oportunidades para empresas de tecnologia tem feito Florianópolis se tornar um dos principais destinos do país para instalação de novos negócios inovadores. Em 2018, segundo pesquisa da Associação Catarinense de Tecnologia, foram geradas 1,2 mil novas vagas de trabalho no setor de TI – e ainda há centenas de oportunidades abertas, fruto do crescimento acelerado das empresas locais.
E esta expansão se reflete também no mercado imobiliário. No final de 2019, entrou em operação a segunda torre do Techno Towers, um complexo de alto padrão localizado no “berço” do setor de tecnologia de Florianópolis – ao lado do Parque Tecnológico Alfa e da sede do Sebrae/SC – e onde estão grandes empresas do ecossistema de inovação, como o Peixe Urbano e a agrotech Agriness, braço de inovação global da gigante norte-americana Cargill.
A primeira empresa a ocupar a segunda torre do Techno Towers é a Progic, startup de Florianópolis que desenvolve uma plataforma de tecnologia em nuvem para comunicação interna de grandes e médias companhias. A Cresol, um sistema cooperativo de agricultores e que ocupa mais de um andar inteiro no primeiro prédio, também vai expandir as operações na nova torre.
A partir de março deste ano, o complexo ganha também a operação de uma rede de restaurantes (Mirantes), além de outros serviços (como profissionais liberais e empresas como Simple Organic, a agência de marketing digital e e-commerce Pense Avanti!, entre outras), para atender um público diário que atualmente é de aproximadamente 1,2 mil pessoas. Com a ocupação do novo espaço, a expectativa é de um movimento superior a 2 mil usuários/dia no local.
“O entorno do empreendimento é um dos espaços com maior concentração de empregos de alta qualificação de Florianópolis, que se consolidou dentro da Rota de Inovação pela centralidade (equidistante do Centro e Norte da Ilha) e terá uma demanda cada vez maior também por serviços”, comenta Celso Furtado de Mendonça, diretor executivo da Furtado de Mendonça, incorporadora responsável pelo Techno Towers. O projeto total envolve a construção de seis torres, com um grande projeto de “bosque urbano” ao longo do terreno.
O novo empreendimento disponibiliza salas com áreas de 24m2 a 62m2 e flexibilidade de layout, que permite um espaço único de até 650m2 no mesmo andar.
ESPAÇO PARA APOIAR CRESCIMENTO DE NEGÓCIOS INOVADORES
Inicialmente criada para o mercado publicitário, a Progic mudou seu modelo de negócio nos últimos quatro anos e passou a atender a demanda de comunicação interna para multinacionais e grandes empresas, como IBM do Brasil, Danone, Renault, Siemens, Bradesco e outras.
“Precisávamos de um lugar que permitisse o crescimento previsto para os próximos quatro ou cinco anos, pelo menos”, diz Igor Gavazzi, CEO da Progic, startup que espera dobrar a equipe neste período. / Foto: SC Inova
Com esta solução, o crescimento nas vendas tem superado a média de 70% a cada ano. O que levou a empresa a buscar um espaço onde pudesse ter a capacidade de expandir a equipe e reestruturar as áreas internas para facilitar a comunicação e o atendimento aos clientes. “Estávamos em uma outra sede em que cada área da empresa estava isolada, como caixinhas. Além da necessidade de integrarmos espaços – especialmente aqueles em que há conexão direta com o cliente – também precisamos de um lugar que permitisse o crescimento previsto para os próximos quatro ou cinco anos, pelo menos”, explica Igor Gavazzi Vazzoler, CEO e fundador da Progic. A empresa tem atualmente 25 colaboradores e espera dobrar de tamanho em dois ou três anos.
Em boa parte do espaço que a empresa ocupa no novo prédio, várias salas foram unificadas para criar uma “jornada de atendimento” do cliente onde atuam as áreas de marketing, vendas e suporte. O projeto permitiu também a criação de uma área à parte onde são fabricados e testados os conversores (hardware) para recepção de sinal e que são utilizados pelos clientes da empresa.
“Precisávamos de um espaço que atendesse essa perspectiva de crescimento, por pelo menos cinco anos – e estamos refazendo nosso planejamento estratégico em função disso, para planejar nosso próprio crescimento”, conclui Igor.
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