Startups de SC, PR e MG são as finalistas de edital de inovação para projetos de segurança ferroviária

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Startups de SC, PR e MG são as finalistas de edital de inovação para projetos de segurança ferroviária

Programa de aceleração da Rumo pode render contrato de até R$ 200 mil para projetos inovadores. Iniciativa contou com parceria da aceleradora Hards (SC).

Programa de aceleração da Rumo, maior concessionária de ferrovias do Brasil, pode render contrato de até R$ 200 mil para quatro projetos inovadores desenvolvidos nos últimos meses. Iniciativa contou com parceria e estrutura da aceleradora catarinense Hards. 


[FLORIANÓPOLIS, 06.11.2020]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa

Drones que alertam maquinistas, estímulos visuais a motoristas e uso de inteligência artificial na prevenção de atropelamentos. Estas foram as soluções inovadoras para projetos de segurança ferroviária que chegaram à reta final do Fuse – Edital Rumo de Aceleração, programa pioneiro lançado no início deste ano pela maior concessionária de ferrovias do Brasil, a Rumo, em parceria com a catarinense Hards.

Entre as equipes selecionadas, estão duas catarinenses.  A Lastro (Florianópolis) pretende pôr em prática estratégias para a disseminação de uma cultura de segurança próxima às vias férreas. Já a Tribuzana (também de Florianópolis) pretende unir inteligência artificial e dados para prevenção de atropelamentos, por meio da análise de imagens de quase acidentes processadas por câmeras digitais nas locomotivas.

A Harpia, de Divinópolis/MG, propõe a utilização de drones na ferrovia para alertar maquinistas sobre o movimento nas passagens em nível (PNs). E o projeto da UTrem (Almirante Tamandaré / PR) busca reduzir o índice de abalroamentos por meio do uso inteligente de estímulos visuais aos motoristas que passam pelas PNs. 

O projeto teve parceria da Hards, primeira aceleradora brasileira de software/hardware instalada no Sapiens Parque, em Florianópolis (SC). Além do suporte da Hards, parceira contratada para apoiar a fase de aceleração, as equipes selecionadas receberão R$ 200 mil como subsídio para o desenvolvimento de protótipo e testes das soluções em campo. Durante todo o processo, contarão também com o apoio de especialistas da própria concessionária.

A Rumo é a maior operadora de ferrovias do Brasil e oferece serviços logísticos de transporte ferroviário, elevação portuária e armazenagem. A companhia opera 12 terminais de transbordo, seis terminais portuários e administra cerca de 14 mil quilômetros de ferrovias em nove estados do Sul, Sudeste e Centro Oeste.

“Foram mais de 180 inscrições, inclusive internacionais, e mais de 60 colaboradores da Rumo envolvidos diretamente no programa para que pudéssemos chegar à etapa final com iniciativas capazes de contribuir para a melhoria do setor como um todo por meio da inovação aberta”, diz Roberto Rubio Potzmann, diretor de tecnologia da Rumo. Das 10 equipes participantes da fase de idealização, quatro chegaram à etapa final de aceleração.

Um terço das ideias iniciais vieram de equipes formadas por pessoas físicas que reuniram colegas e amigos para propor soluções para o setor.

DA SELEÇÃO À ACELERAÇÃO

Lançado em maio, o Fuse teve mais de 180 inscrições recebidas até o início de julho – incluindo projetos vindos de Israel, Canadá, Portugal e Suíça. Destes 180 projetos inscritos – vindos do Brasil e países como Israel, Canadá, Portugal e Suíça – saíram as 20 propostas selecionadas para avançar à etapa de imersão e desenvolvimento. Metade delas chegou à fase de idealização, que teve duração de cinco semanas e contou com o apoio de dezenas de mentores de diversas áreas da Rumo.

“Podemos dizer que 30% das ideias iniciais que recebemos vieram de equipes formadas por pessoas físicas que reuniram colegas e amigos para propor soluções para o setor”, diz o diretor de tecnologia da Rumo. “Chegamos à fase final com 75% das equipes se tornando empresas de verdade e que estão prontas para desenvolver negócios transformadores e escaláveis”, conclui o diretor de tecnologia da Rumo.

A partir de agora, Harpia, UTrem, Lastro e Tribuzana poderão utilizar de forma gratuita o laboratório da Hards, que conta com uma infraestrutura para prototipar, testar e fabricar lotes pilotos. A empresa mantém parcerias com o Instituto da Indústria (que pertence à Federação das Indústrias de Santa Catarina) e a Produza (especializada em montagem de placas eletrônicas).

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