Por André Olivato*
Pesquisa Webshopers 2018, feita pela Ebit e pela Elo, indicou que o faturamento do e-commerce no ano passado foi de R$ 47,7 bilhões, registrando um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior. O aumento da busca pelo comércio eletrônico veio junto com a preocupação com segurança nas redes. Em 2015, 20% dos e-commerces tinham SSL, o cadeado que indica que os dados transferidos para o site estão seguros – hoje, são mais de 74%, segundo o Perfil do E-commerce brasileiro, levantamento recente encomendada pelo PayPal Brasil à BigData Corp.
Acompanhando essa tendência, o Google sempre privilegia em seus rankings de busca sites que são confiáveis frente aos seus usuários. Mas, além disso, no fim do mês passado, o Google passou a adotar uma medida mais contundente no quesito segurança. O Chrome passou a sinalizar, explicitamente, como não seguros os sites que não utilizam o protocolo de segurança HTTPS, instalado a partir do Certificado SSL.
Os portais que não contam com a certificação recebem um alerta em vermelho de “não seguro”, ao lado da barra de endereços. Com o Certificado SSL, a URL do site passa para o formato HTTPS. O sistema faz uma espécie de embaralhamento dos dados, impedindo que hackers e outros criminosos consigam decifrar as informações importantes. Sinalizado por um cadeado verde do lado superior esquerdo da tela, o certificado SSL confere credibilidade para qualquer portal.
Para quem um domínio na rede, a recomendação é migrar o quanto antes para o HTTPS. A instalação pode ser feita diretamente com o fornecedor de hospedagem. A HostGator, por exemplo, oferece a versão inicial do serviço gratuitamente para os clientes.
No caso do e-commerce, ter o certificado SSL é ainda mais imprescindível. Levantamento recente demonstrou que 82% dos consumidores não terminam a compra no e-commerce. A usabilidade ruim está entre as razões razões para os infinitos carrinhos serem abandonados nas redes. Porém, se o consumidor estiver inseguro quanto à proteção dos dados, ele certamente não concluirá a compra. Verificar se o site possui o SSL está entre os primeiros passos para se certificar que se trata de um ambiente seguro para efetuar transações.
Por isso, o Google recomenda e os comportamentos dos clientes reforçam: vale a pena investir em segurança no comércio eletrônico.
*André Olivato é analista de Suporte Avançado na HostGator Brasil, provedor de hospedagem de sites e outros serviços de presença online no mundo.
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