Referência em monitoramento de temperatura para cadeia fria, Sensorweb prevê salto de 50% em receita com IoT para saúde

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Referência em monitoramento de temperatura para cadeia fria, Sensorweb prevê salto de 50% em receita com IoT para saúde

Startup fundada em Florianópolis pelos sócios Douglas Pesavento e Victor Rocha (foto) alcançou faturamento recorde de R$ 5 milhões em 2020 e prevê salto de 50% em receita neste ano com impulso do segmento Healthcare.

Startup fundada em Florianópolis pelos sócios Douglas Pesavento e Victor Rocha (foto) alcançou faturamento de R$ 5 milhões em 2020 e prevê salto de 50% em receita neste ano com impulso do segmento Healthcare. Foto: Divulgação


[FLORIANÓPOLIS, 15.04.2021]

Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa

A startup Sensorweb, fundada em Florianópolis e pioneira em soluções de Internet das Coisas (IoT) para o monitoramento de temperatura para a cadeia fria da Saúde no Brasil, vê um horizonte de crescimento acima da média do mercado a partir de uma nova resolução sanitária. A RDC 430/2020, publicada pela Anvisa, prevê novas práticas de distribuição, armazenagem e de transporte de medicamentos – e deve gerar uma grande mobilização logística em função do repasse de milhões de vacinas contra a Covid-19. 

Em termos de crescimento, a empresa teve alta de 45% em receita considerando seus clientes recorrentes e 30% de alta no faturamento bruto em 2020 frente ao ano anterior, alcançando uma movimentação financeira de R$ 5 milhões.

“Estamos num momento em que a temperatura ideal para a manutenção da eficácia das vacinas, por exemplo, saiu da bolha dos profissionais da saúde e virou conhecimento de todo cidadão comum”, argumenta Douglas Pesavento, CEO da Sensorweb. Esta nova regulamentação da Anvisa pode impulsionar o crescimento da empresa em 50% com relação ao faturamento do ano passado.

“A perda de vacinas por conta do transporte e/ou armazenamento incorreto, mas isso é uma realidade anterior à pandemia e acontece diariamente com diferentes tipos de fármacos. Só que existem soluções capazes de reduzir essas falhas e o mercado começa a olhar para essa questão com atenção redobrada, o que nos leva a crer numa continuidade de alta na procura e oferta desse tipo de serviço”, reforça o empreendedor. Em pesquisa com clientes, em 2019, a Sensorweb constatou que 78,3% deles evitaram perdas de alto custo com as soluções desenvolvidas pela startup.

A solução de IoT da empresa está presente em unidades de saúde como o Hospital das Clínicas de São Paulo, Rede D’Or São Luiz, Hospital de Amor de Barretos, Unimed, Hemosc, Hemorgs, Hemepar e Grupo Fleury. Os mais de seis mil sensores inteligentes da Sensorweb também estão implantados em ambientes da DASA, FioCruz Paraná, Instituto do Câncer de São Paulo, Guarulhos Airport, Logfarma, Mafra Hospitalar, Pfizer, TAG Serviços, Transportadora Americana, Unilog, BiomeHub entre outros.

A empresa foi uma das beneficiadas em 2020 com subvenção econômica para projetos de combate à Covid-19, como mostrou matéria do Farol Tech/SC Inova: com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), a Sensorweb captou R$ 833,8 mil para desenvolvimento de um sistema integrado de rastreamento, controle e qualidade da higienização de mãos em hospitais. 

SERVIÇO INOVADOR EM MERCADO CONSERVADOR

Empresa tem mais de seis mil sensores instalados em unidades de saúde pelo país.

Para chegar a este portfólio, a startup precisou ganhar a confiança de um setor conservador e manter um rigoroso processo de manutenção e atualização sem perda de segurança e confiabilidade na coleta e compartilhamento de informações e dados.

“Nós começamos a vender soluções de Internet das Coisas e monitoramento de temperatura para a cadeia fria num momento em que nem mesmo a sigla IoT existia e o nosso primeiro grande desafio foi justamente vender um modelo de negócios inovador para um segmento bastante conservador. Fomos pioneiros na solução tecnológica e, de lá para cá, vemos um crescimento constante em inovação, escalabilidade e resultados”, comenta Douglas. 

Como detalha Victor Rocha, CTO e sócio-fundador, os sensores implantados monitoram e registram os dados de cada equipamento a frio e as informações são remetidas de imediato para uma fonte, em nuvem, segura. “Os recursos contemplam índices de temperatura e umidade, por exemplo, e são capazes de emitir alerta de falha em tempo real – via email ou smartphone – em caso de desconformidade com os padrões definidos, melhorando o tempo para a tomada de decisão e evitando perdas”, explica. 

Segundo a empresa, o processo é 100% automatizado e engloba treinamentos personalizados e apoio constante de uma equipe estratégica da empresa, formada por profissionais de suporte, monitoramento e manutenção.

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