Novos rounds de investimento em empresas de tecnologia de SC: Anestech e Kiwify

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Novos rounds de investimento em empresas de tecnologia de SC: Anestech e Kiwify

Enquanto a healthtech recebeu R$ 3 milhões via investidores-anjo, plataforma de cursos online captou R$ 700 mil com aceleradora Y Combinator.

Enquanto a healthtech recebeu R$ 3 milhões de anjos do setor de saúde, plataforma de cursos online captou R$ 700 mil com aceleradora Y Combinator. Imagem: Anestech (divulgação)


[FLORIANÓPOLIS, 05.03.2021]
Por Redação SC Inova, scinova@scinova.com.br 

Sem muito alarde, duas startups catarinenses entraram na lista de investidas por anjos, aceleradoras e fundos de capital de risco em fevereiro passado, como apontou report mensal da Sling Hub.

O maior dos aportes foi o que recebeu a Anestech, de Florianópolis, que desenvolve uma plataforma de business intelligence (BI) em nuvem e aplicações mobile para salas de cirurgia: R$ 3 milhões por meio de investidores-anjo da área de saúde e setor bancário como Romeu Côrtes Domingues (co-chairman da DASA), Ricardo Mello (ex-VP da DASA), Roberto Botelho (fundador do Uberlândia Medical Center) e Marcelo Saad (ex-Credit Suisse e Deutsche Bank), segundo o Brazil Journal.

Em 2020, a Anestech cresceu 277%, somando 60 hospitais clientes e cerca de 3 mil anestesistas utilizando sua tecnologia, que permite a inserção de dados do paciente em prontuário eletrônico em tempo real, conectando com monitores da sala cirúrgica. Fundada em 2012 pelos médicos Diogenes Silva e Leandro Nasciutti, a healthtech – hoje com cerca de 30 colaboradores – foi investida pela incubadora Eretz.bio, do Hospital Albert Einstein, e passou pelo programa de capacitação Scale-up Endeavor.

Em entrevista ao SC Inova, Diogenes comentou que o sistema de saúde brasileiro – grande, complexo e ainda muito fechado – traz enormes oportunidades para empreendedores e novas tecnologias, apesar dos desafios de regulamentação. “Nosso maior problema é também nossa maior vantagem. O Brasil é visto como um mercado de saúde complexo, fechado e altamente regulamentado. A visão externa é que temos ainda desafios muito básicos a serem resolvidos, como a simples digitalização de prontuários e eliminação do papel, ou a construção de infraestrutura para isso ser possível”, afirmou.

Outro deal fechado em fevereiro foi o investimento de US$ 125 mil (ou R$ 710 mil, no câmbio de hoje) da aceleradora Y Combinator na plataforma de criação e vendas de cursos online Kiwify, com base em Balneário Camboriú. Fundada em 2020 por Artur Ribas (CEO) e Marinho Gomes (CTO), a startup tem crescido de forma acelerada nos últimos meses (quase dobrando os resultados) com base na simplificação da interface e suporte aos usuários.

Em entrevista ao portal Suno Research, Artur comenta que o diferencial tem sido a pronta resposta aos usuários e a facilidade de implementação. A plataforma hoje tem mais de 50 mil usuários ativos por mês e espera crescer cinco vezes no ano a partir dos recursos obtidos. A Y Combinator, uma das maiores aceleradoras do Vale do Silício, já investiu em gigantes como AirBnb e Dropbox, quando elas estavam na fase inicial (early stage).

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