IPM Sistemas cria Inteligência Artificial para apoiar governos na tomada de decisão

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IPM Sistemas cria Inteligência Artificial para apoiar governos na tomada de decisão

Tecnologia catarinense, apresentada em evento municipalista, pode antecipar prognósticos de doenças na população e otimizar gastos.

Tecnologia desenvolvida pela empresa fundada em Rio do Sul (SC), e apresentada ontem em evento municipalista, pode antecipar prognósticos de doenças na população e otimizar gastos. 

Na foto, a gerente de tecnologia Lúcia Mees, a coordenadora de IA Ana Mees e o CEO e cofundador Aldo Mees. / Crédito: Divulgação/IPM


[FLORIANÓPOLIS, 11.05.2023]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa

Imagine sair de um posto de saúde com a informação de que você é sério candidato a ter diabetes daqui a três anos – mesmo com avaliações que, à primeira vista e pelo olho humano, não indicariam esse quadro. Ao seguir para casa, por meio de uma rota otimizada por um sistema, você tem acesso digital a uma lista de hábitos de saúde que podem ser incorporados ao seu dia a dia – e ter os futuros atendimentos em infraestrutura planejada com anos de antecedência.  

É o que propõe a Dara, um sistema de Inteligência Artificial (IA) desenvolvido pela IPM Sistemas, govtech de tecnologia para gestão pública, com sede em Rio do Sul (SC). A IA tem aplicação abrangente que, segundo a empresa, permite antecipar o prognóstico de doenças como a diabetes, apoiar o planejamento da infraestrutura das cidades e mobilidade urbana, prever a demanda pelo serviço público e antecipar ocorrências como a evasão escolar. 

A novidade foi apresentada pela empresa catarinense ontem, 10 de maio, durante o 38º Congresso Mineiro de Municípios, maior evento municipalista estadual do Brasil, em Belo Horizonte.

A Dara é uma IA proprietária, desenvolvida integralmente no Brasil que ferramenta cruza milhões de dados em poucos segundos, encontrando padrões que fogem ao olhar humano. Líder de Inteligência Artificial da IPM, Ana Mees, formada em Engenharia Biomédica e Eletrônica pela Duke University (EUA), diz que na saúde e na educação, a Dara já apresenta resultados com confiabilidade superior a 95% nos municípios atendidos pela empresa. 

“Anos antes de realmente precisar abrir um posto de saúde ou creche em determinado bairro, a Dara consegue prever isso e definir qual o local ideal para construção, guiando o gestor público. Mesmo em caso de desastres, forçando o fechamento de uma unidade de educação, por exemplo, a Dara consegue rapidamente criar um plano B e ajudar a reorganizar os serviços”, explica Ana. 

“A DECISÃO FINAL SEMPRE SERÁ DO GESTOR PÚBLICO”

Desenvolvida com apoio de médicos, professores, engenheiros, e gestores públicos, Dara é baseada em machine learning para planejamento, previsão, e solução de problemas, considerando mais de 1 milhão de parâmetros para um município de médio porte, por exemplo. 

“Com as projeções da Dara, conseguimos antecipar mudanças e necessidades e apoiar o gestor público nas decisões de investimento, pensando com anos de antecedência e com foco na qualidade de vida da população. Tudo isso com uma IA que aprende e melhora ainda mais com o tempo”, explica Lúcia Mees, Gerente de Tecnologia e Inovação na IPM e também formada em Engenharia pela Duke University.

Ela cruza essas informações em poucos segundos para encontrar padrões e traçar planos de ação mesmo em situações inéditas. A ferramenta não exige a inserção de novos dados, mas permite personalizações de acordo com as necessidades da cidade, e dispensa investimentos adicionais em infraestrutura tecnológica local por estar em nuvem.

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Segundo Ana Mees, todos os dados já estão disponíveis e são coletados diariamente nos pontos de contato do município com os cidadãos, como postos de saúde e escolas. “Com um volume intenso de atendimento nos serviços essenciais, por exemplo, não seria possível para uma pessoa identificar e compreender todas as variáveis que influenciam os resultados, e é aí que a Dara muda o jogo”, diz.

 “A decisão final sempre será do gestor público. Mas ele não vai ter que escolher entre um caminho ou outro às cegas, e vai contar com informações e indicações de que caminho seguir e como, para ter o melhor resultado para a população com o investimento mais eficiente”, completa.

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