Fundadores da startup catarinense Navarra Tech apostam em solução contra seguros cibernéticos

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Fundadores da startup catarinense Navarra Tech apostam em solução contra seguros cibernéticos

Iniciativa surgiu a partir de um problema identificado logo no início da etapa de aquisição deste tipo de apólice, comenta o CEO Daniel Barra

Iniciativa surgiu a partir de um problema identificado logo no início da etapa de aquisição deste tipo de apólice, comenta o CEO Daniel Barra (foto). 


[FLORIANÓPOLIS, 10.11.2022]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa

Somente no primeiro semestre de 2022, foram registradas mais de 31,5 bilhões de tentativas de ataque a sistemas no Brasil, um número 94% superior ao aferido no mesmo período do ano passado, de acordo com recente relatório da Fortinet e que aquece o mercado de serviços de segurança cibernética.

Em Santa Catarina, um dos fundadores da startup Navarra Tech, que surgiu com uma solução para o mercado financeiro e que foi acelerada pela Darwin Startups, desenvolveu uma ferramenta gratuita de avaliação focada na adequação das empresas para a obtenção de seguros cibernéticos. A ideia é facilitar o processo de obtenção do seguro, mapeando os principais problemas e indicando o que fazer para solucioná-los.

A iniciativa surgiu a partir de um problema identificado logo no início da etapa de aquisição de seguros cibernéticos. “A ferramenta permite que a empresa interessada em um seguro preencha um formulário simples com perguntas-chave, descrevendo sua segurança cibernética. No final do processo, ela recebe o feedback se está ou não apta. Caso não esteja, a empresa terá em mãos uma lista contendo os pontos que precisam ser endereçados na sua política de segurança, assim como uma lista de  empresas parceiras capazes de auxiliar a resolver esses pontos. A proposta que temos com esse avaliador é acelerar e facilitar o acesso e enquadramento de empresas para o seguro cibernético“, explicou o CEO Daniel Barra.

Segundo ele, as empresas gastam muitas horas de seus funcionários, dos assessores de segurança – e também dos corretores – preenchendo extensos formulários e muitas vezes elas acabam não sendo aprovadas para obter o seguro. “Não existe um feedback sobre o motivo pelo qual ela foi recusada, quais pontos de segurança ela deveria endereçar para que pudesse se tornar elegível a um seguro. Esse procedimento de cotação torna todo o processo ineficiente tanto para as seguradoras quanto para as empresas proponentes”, comenta.

Criada em 2016, a Navarra conta com sete colaboradores e aposta nesta nova frente de serviços para impulsionar o crescimento em 50% para 2023 – neste ano, a startup deve manter o ritmo de expansão registrado no ano passado (que foi de 30%). No início, focou em uma solução para o mercado financeiro desenvolvendo algoritmos de negociação de renda variável na B3 (Bolsa de Valores do Brasil) e em criptomoedas. Desde 2018, tem atuado como trader para o setor de energia elétrica e conta no portfólio com empresas como Auren (antiga Votorantim), Capitale, BTG e Engie.