Viagem aos dois países pode resultar na parceria em pesquisas e intercâmbio de alunos. Foto: Mayara Cardoso/Acafe
[FLORIANÓPOLIS, 29.11.2022]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa
Liderados pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e pela Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), a comitiva catarinense viajou ao Japão e a Singapura durante 15 dias e retornou para Santa Catarina no último dia 26 com perspectivas de parceria entre os dois países e o ecossistema catarinense de inovação.
Na semana de atividades no Japão a comitiva visitou a Universidade Tecnológica de Tóquio, a Embaixada do Brasil na cidade, o Instituto Tecnológico da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), o Ministério da Educação, da Cultura, dos Esportes, da Ciência e da Tecnologia do Japão, a Universidade de Chukyo e a Universidade de Quioto, instituições com as quais foi possível iniciar conversas de parcerias em pesquisa e intercâmbio de alunos desde o nível de graduação até possibilidades de pós-doutorado. Em Singapura as visitas foram concentradas na Universidade Tecnológica Nanyang e à startup 2DMsolutions.
Para a reitora da Unesc e vice-presidente da Acafe, Luciane Bisognin Ceretta, a visita mostrou a forma como o Japão está aberto a parcerias a partir da missão. “Este primeiro momento em Tóquio, Nogaya e Quioto no Japão foi fantástico. As experiencias, a troca de conhecimentos, as vivências, as possibilidades de cooperação científica entre Santa Catarina por meio das universidades com as instituições do país já nos sinalizam muito positivamente. Estou muito certa de que ao retornar ao Brasil elaboraremos cartas de compromisso e faremos as parcerias para ampliar a ciência, a tecnologia e inovação e os processos de ensino e pesquisa no nosso estado e no Brasil”, destacou.
A cada encontro novas conexões foram possibilitadas para o futuro que, para o reitor da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), Kaio Henrique Coelho do Amarante, promete ser de grandes mudanças para a pesquisa catarinense. “É um momento que o Japão está abrindo novamente suas fronteiras e as nossas universidades estão pensando em ampliar as suas conexões. Essa relação entre as universidades de Santa Catarina, do Japão e até mesmo o governo japonês tem muito a crescer. Percebemos alinhamento entre aquilo que acreditamos ser a linha a seguir e o que eles já vêm fazendo”, pontuou.
Os resultados da missão, para o presidente da Fapesc, Fábio Holthausen, já se mostram extremamente promissores. “Essa é a etapa inicial de um processo de criação de relações dentro do ecossistema de pesquisa e inovação que irá gerar resultados com início das cooperações com impacto a longo prazo para a pesquisa e inovação em Santa Catarina”, aponta.
Para Holthausen, a missão também vai ajudar na integração entre as lideranças acadêmicas catarinenses e a médio e longo prazo em novas parcerias. “Pudemos ver de perto aquilo que até então era entrave para as parcerias internacionais e estudar as formas para viabilizar novas possibilidades de intercâmbio de conhecimento. Fomos recebidos com entusiasmo e em muitas das instituições pelas quais passamos já deixamos as sementes plantadas. Vamos chegar nos nossos espaços de atuação com muito trabalho a ser feito a partir dos contatos realizados na Ásia”, avalia.
Durante a vivência nos países asiáticos que representam grandes potências no universo da ciência, as lideranças universitárias também perceberam o foco do investimento público e acadêmico em algumas áreas do conhecimento, corroborando com o trabalho que já é feito em Santa Catarina.
“Além de muito aprendizado e inspiração, trouxemos na bagagem a certeza de que estamos no caminho certo. Vimos espaços e projetos que no Japão e em Singapura são muito reconhecidos e dos quais temos similares ou até melhores, ou seja, precisamos mostrá-los mais ao mundo, focar esses resultados em prática e seguir com as nossas defesas de que é por meio da educação e do empreendedorismo que conseguiremos alcançar resultados melhores para Santa Catarina e para o Brasil”, destaca.
No grupo de lideranças das IES estavam a Católica SC, Furb, IFC, Ifsc, UniSatc, UniSenai, Udesc, UFFS, UFSC, UNC, Unesc, Unibave, Unidavi, Unifebe, Uniplac, Univali, Univille, Unochapecó e Unoesc. Para a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, que nesta semana assume a presidência da Acafe, os dias dedicados à imersão dos gestores para ampliar horizontes valeram a pena. “Ampliamos nossos horizontes sobre ciência, sobre tecnologia, inovação e, sobretudo, trocamos experiências e vivências entre o próprio grupo”, pontua.
Entre as possibilidades de projetos conjuntos está a realização de intercâmbios de acadêmicos, desde a graduação até o pós-doutorado, com atuação por semanas ou meses, cursos com encontros virtuais periódicos e um seminário final de forma presencial, entre inúmeras outras possibilidades de parcerias internacionais.
No site da Fapesc já está disponível uma página na qual constam informações sobre a missão. O espaço será alimentado ainda com um relatório completo sobre cada uma das visitas e reuniões realizadas, assim como próximos contatos feitos e parcerias viabilizadas por meio das visitas.
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