Startup adquirida em 2021 pela GetNet por pouco não trocou a capital catarinense por São Paulo – mas agora “finca os pés” na Ilha com nova sede com 600m2. / Foto: Divulgação
[FLORIANÓPOLIS, 18.04.2022]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa
Quando a startup catarinense Eyemobile, que desenvolve tecnologia para vendas físicas e digitais, anunciou a venda para a GetNet, em meados de 2021, poucos no mercado de TI conheciam a empresa low-profile que já tinha quase uma década de atuação no mercado e atendia grandes empresas em mega-eventos como o Rock In Rio e as Olimpíadas Rio-2016. O software desenvolvido pela Eyemobile integra a frente de caixa (PDV), comandas eletrônicas, software de gestão, notas fiscais e relatórios de vendas.
No início do ano passado, a equipe da empresa fundada por João Gustavo Pompeo da Cruz tinha 15 colaboradores – cresceu 400% em contratações até agora e espera chegar a 120 pessoas até o final de 2022. Para dar conta desta expansão, a Eyemobile inaugurou em abril sua nova sede em Florianópolis – uma área de 600m2 no “coração” do mercado de TI local, o Passeio Primavera, na SC 401. Mas por pouco a empresa não direcionou sua nova sede para bem longe do atual endereço.
“Depois da aquisição pela Getnet, uma possibilidade muito considerada foi levar a sede para São Paulo, mas decidimos nos manter na cidade de origem da startup, tanto pela qualidade de vida que podemos oferecer aqui, quanto pelo ecossistema de inovação pulsante da região”, comenta o CEO João Gustavo.
O espaço comporta 120 estações de trabalho, salas de reunião, cabines para videoconferência e estúdio de gravação para conteúdo audiovisual. “Estamos investindo em um espaço de convivência e cocriação. Sabemos que o mercado de contratação em tecnologia está muito acirrado, mas apostamos nessa valorização da qualidade de vida como um diferencial para atrair e reter talentos”, explica. Atualmente, a empresa está com 15 vagas abertas, em áreas como Pré-vendas, Product Marketing Manager, Desenvolvimento, Customer Success, Mídias Sociais, entre outras – as oportunidades estão disponíveis neste link.
Em artigo publicado nesta segunda (18) no LinkedIn, João Gustavo conta que fechou com o primeiro grande cliente sem mostrar o tamanho real da empresa à época (que era basicamente ele): “Eu afirmava que éramos uma equipe de mais de 30 pessoas e que tínhamos total capacidade de atender nada menos do que a maior operação de vendas do Rock in Rio na época: a do Bob’s. Eles compraram a ideia e juntei alguns amigos e caímos pra dentro do desafio. Enquanto outras empresas tinham centenas de pessoas, atuando em diferentes turnos, nós éramos sete pessoas, virando a noite, correndo com máquinas e bobinas nas costas, gerindo mais de 200 caixas humanos em containeres gigantes espalhados pelo evento e dormindo uma ou duas horas por dia. Repetimos isso por sete dias”.
Hoje, o mercado de eventos é parte do portfólio da startup, mas não é mais a prioridade. “Vemos no setor varejista e nos pequenos empreendedores o principal potencial de uso da nossa tecnologia para o crescimento de negócios. Seguimos atentos e abertos a parcerias de eventos, mas com o olhar voltado para pequenos e médios empreendimentos e como podemos apoiá-los com modernidade e agilidade”, explicou o CEO ao SC Inova.
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