InovaSolar seleciona projetos de todo o Brasil com foco em eficiência e desempenho no setor fotovoltaico – inscrições vão até 9 de junho. / Foto: Divulgação
[FLORIANÓPOLIS, 30.04.2025]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa
A ENGIE Brasil Energia, maior geradora privada de energia 100% renovável do país, abriu inscrições para o InovaSolar, uma chamada pública voltada ao financiamento de projetos de inovação aplicados a usinas solares. A iniciativa é destinada a ICTs, universidades, startups, empresas de base tecnológica e consultorias sediadas no Brasil. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 9 de junho no site www.engie.com.br/edital-inovasolar.
As propostas aprovadas serão executadas no âmbito do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da ANEEL, com foco na eficiência operacional e na geração de energia dos parques solares no Brasil. O edital não estabelece limite máximo de valor por projeto, mas a coerência orçamentária será um dos critérios de avaliação. Propostas com CNPJ nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste terão prioridade.
Segundo o Diretor-Presidente da ENGIE Brasil Energia, Eduardo Sattamini, a chamada pública busca impulsionar soluções tecnológicas que ampliem a performance do setor fotovoltaico. “O Brasil é protagonista global em energia solar e oferece condições únicas para o desenvolvimento de soluções que respondam à complexidade das operações em larga escala. Com esta iniciativa, queremos superar gargalos técnicos e operacionais por meio da inovação aberta”, afirma.
O edital está estruturado em dez linhas de pesquisa, que refletem vulnerabilidades recorrentes nas usinas solares:
- Limpeza de painéis fotovoltaicos em larga escala
- Prevenção de furtos de equipamentos
- Controle de vegetação
- Redução de perdas em inversores, transformadores e outros equipamentos
- Prevenção de incêndios
- Confiabilidade na operação dos trackers
- Monitoramento de chuva e umidade para limpeza eficiente
- Redução de curtailment (perda de energia gerada)
- Padronização para recomposição tecnológica das usinas
- Resiliência a eventos climáticos extremos
Os projetos selecionados terão início no segundo semestre de 2025 e deverão ser concluídos até o final de 2026. A duração máxima é de 18 meses, incluindo testes de campo e entrega de relatório final.
Cada projeto deve ser liderado por um doutor (no caso de universidades e ICTs) ou por um profissional sênior (no caso de empresas), com apoio de até dois bolsistas ou profissionais técnicos. Os recursos contemplam bolsas, aquisição de materiais e infraestrutura, além de despesas operacionais específicas.
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