Eleições 2022: Entidades de tecnologia pedem políticas públicas para qualificação profissional

Voce está em :Home-ACATE, Sociedade-Eleições 2022: Entidades de tecnologia pedem políticas públicas para qualificação profissional

Eleições 2022: Entidades de tecnologia pedem políticas públicas para qualificação profissional

Manifesto endereçado aos candidatos à Presidência pede revisão de leis para incentivar inovação e regulamentação do teletrabalho

Manifesto nacional da ASSESPRO e ABES – com apoio da ACATE em SC – é endereçado aos candidatos à Presidência e pede também revisão de marcos regulatórios para incentivar inovação e regulamentação do teletrabalho. / Foto: Patrick Amoy (Unsplash)


[FLORIANÓPOLIS, 27.09.2022]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa 

Na reta final do primeiro turno das eleições, entidades nacionais de tecnologia divulgam um manisfesto com algumas das diretrizes consideradas prioritárias para o desenvolvimento do setor no país. O documento, idealizado pela Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (ASSESPRO) e Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), também foi assinado pela Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), que divulgou em agosto passado sua carta para os candidatos ao governo do estado (leia mais aqui). 

As duas entidades nacionais e a ACATE querem a melhorias na capacitação de profissionais para suprir o déficit no setor. A previsão da associação catarinense é que até 2023 sejam geradas 16,6 mil novas vagas em tecnologia só no Estado. Relatório da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação)  calcula que mais de 530 mil novos postos de trabalho sejam criados no Brasil no setor até 2025.

De acordo com o Manifesto ASSESPRO aos Presidenciáveis, a federação pede avanços na educação. Uma das preocupações da entidade que representa mais de 2,5 mil empresas do setor de TI e inovação no país é o fortalecimento dos ensinos superior e técnico profissionalizante nos cursos nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. No documento Contribuições aos Programas Eleitorais e de Governo 2023-2027, a ABES (que representa mais de 2 mil empresas do pais) pede a elaboração e implementação de um agressivo programa de qualificação profissional em TIC.

MUDANÇAS REGULATÓRIAS

As entidades destacam ainda a importância de uma revisão nas regulamentações para desburocratizar a inovação e tornar o Brasil mais competitivo com o mercado internacional. Um dos pontos é o aperfeiçoamento do Marco Legal das Startups e uma reforma tributária diferenciada que permita mais investimentos em inovação e a regulamentação do teletrabalho. Além desses pedidos, há demandas para acelerar a transformação digital no Brasil e facilitar o acesso ao crédito. 

A ASSESPRO defende políticas públicas relacionadas a  um marco regulatório inaugural sobre desenvolvimento e uso de tecnologias de Inteligência Artificial no Brasil; acesso à crédito e prestação de garantias para as empresas do setor de TI; desenvolvimento de startups e capital empreendedor; Governo Digital; combate à propagação de fake news; e um tratamento diferenciado dos setores intensivos em capital humano em uma futura Reforma Trabalhista. 

A ABES, por sua vez, destaca a importância da  execução de uma agenda político-regulatória, nos próximos quatro anos, pautada pela convergência de seus quatro eixos temáticos: Economia; Estado e Cidadania; Dados, Novas Tecnologias e Convergência Digital; Integração Internacional. 

“Os pontos que as entidades demandam convergem com as necessidades do setor. É importante que as políticas públicas sejam consistentes e continuadas para que a tecnologia no Brasil se fortaleça a longo prazo”, explica Diego Ramos,  Vice-presidente de Relacionamento da ACATE. 

LEIA TAMBÉM: