Corretora de criptomoedas aposta em novos investidores e estima faturar US$ 75 milhões no primeiro ano

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Corretora de criptomoedas aposta em novos investidores e estima faturar US$ 75 milhões no primeiro ano

Lançada na sexta-feira, 18 de agosto, pelos sócios Marcos Lima, Eliane Medeiros e Rocelo Lopes (foto), Cointrade terá base de operação em Florianópolis e espera gerar 100 mil transações por mês

Lançada na sexta-feira, 18 de agosto, pelos sócios Marcos Lima, Eliane Medeiros e Rocelo Lopes (foto), Cointrade terá base de operação em Florianópolis e espera gerar 100 mil transações por mês

Uma plataforma para transação e investimento em criptomoedas que opera em um modelo semelhante ao da Bolsa de Valores. Este foi o conceito que levou à criação da Cointrade, uma corretora exclusiva para moedas digitais lançada no último dia 18 de agosto em São Paulo, mas que terá Florianópolis como base de operações. Com foco inicial no mercado nacional, a expectativa da plataforma é faturar US$ 75 milhões no primeiro ano de atividades e se tornar uma das cinco corretoras de criptomoedas com maior movimentação no mundo até 2020.

Seus fundadores são Rocelo Lopes, CEO da Stratum/coinBR e que ficará responsável pela área de blockchain, a advogada Eliane Medeiros, que assume como COO da Cointrade e fará o relacionamento com investidores, e o executivo Marcos Lima, CEO e responsável por toda a área de trading. A sede será na capital catarinense, em estrutura compartilhada no bairro da Trindade com a corretora Stratum/coinBR, que tem cerca de 20 funcionários.  

Neste primeiro ano, a Cointrade, que começou a ser desenvolvida em janeiro deste ano, espera atingir um valor médio de transação de US$ 500, com fee de 0,5% – a expectativa de faturamento será atingida com um volume de 100 mil transações por mês. “Essa é uma expectativa bem pé no chão, pois nesse primeiro momento inicial a plataforma estará somente no mercado nacional”, afirma Rocelo Lopes. Eles avaliaram que há um grande mercado de serviços – além de compra, venda, transferência e pagamento – no ambiente de criptomoedas, ainda pouco explorado no Brasil e que poderia atrair novos investidores.

Corretora abriu expectativa de negócios durante lançamento em SP: média de US$ 500 e margem de 0,5% por transação. / Fotos: Divulgação Cointrade

Entre os novos serviços propostos no modelo da Cointrade está o “Follow the Trader”, que possibilita a quem está iniciando no mercado de criptomoedas seguir os mesmos passos de um trader profissional. “Assim ele pode aprender mais sobre o negócio e elevar seus lucros”, ressalta Lopes. Há também um recurso que gera uma porcentagem aos membros que indicam novos clientes.

Na visão da sócia Eliane Medeiros, as moedas digitais vão revolucionar a questão da confiança e trazer autonomia sobre as transações financeiras: “do modo que o sistema financeiro é organizado hoje, os bancos e governos podem fazer transações com o dinheiro que está lá. Com as criptomoedas devido à transparência e a auditoria constante, isso não é possível”, destacou durante o evento de lançamento, em que ressaltou também a importância das melhores práticas e explicou que há inúmeros desafios quando o assunto é a jurisdição das criptomoedas.

“A plataforma será amigável para todos operarem. A Cointraide nasceu com essa perspectiva para realizar transações simples e livres de burocracia”, conclui Eliane. Para operar na corretora de criptomoedas é preciso criar uma conta no site www.cointrade.cx