CondoConta, de SC, recebe aporte de R$ 72,3 milhões para acelerar expansão como “banco dos condomínios”

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CondoConta, de SC, recebe aporte de R$ 72,3 milhões para acelerar expansão como “banco dos condomínios”

A previsão para 2024 é alcançar 1 bilhão em movimentações e depósitos, diz o Rodrigo Della Rocca. Rodada teve liderança da SYN Proptech, Endeavor Scale-Up e Terracotta Ventures.

A previsão para 2024 é alcançar 1 bilhão em movimentações e depósitos, antecipa o CEO Rodrigo Della Rocca (foto). Rodada teve participação de SYN Proptech, Endeavor Scale-Up, Terracotta Ventures, Redpoint eVentures e Igah Ventures. / Foto: Divulgação


[FLORIANÓPOLIS, 13.11.2023]
Redação SC Inova, scinova@scinova.com.br

A fintech CondoConta, primeiro banco exclusivo para condomínios, anunciou nesta segunda (13) a captação de uma rodada Série A no total de U$13,2MM (cerca de R$72,3 milhões), liderada pela SYN Proptech (SYNE3 – ligada ao fundador da Cyrela, Elie Horn), Endeavor Scale-Up e a Terracotta Ventures – primeiro VC da América Latina dedicado ao mercado de proptechs e construtechs – além dos atuais investidores como Redpoint eVentures e Igah Ventures.

Esse é o sétimo investimento recebido pela fintech, que em 2021 recebeu dois aportes da Redpoint eVentures em conjunto com a Darwin Startups, e outro da Igah Ventures, que somam R$22,6MM. Em 2022, outros R$70 milhões foram captados pela startup para emprestar aos condomínios que desejavam realizar melhorias ou resolver sua inadimplência garantindo os recebíveis, R$20 milhões com a Empírica e R$50 milhões com a Galápagos, além do aporte mais atual em 2023, divulgado no início de outubro, de R$30 milhões com a EXT Capital.

Como afirma o CEO e cofundador Rodrigo Della Rocca, desde os primeiros dias de operação a empresa tem multiplicado o crescimento com novos condomínios a cada mês. “Construímos uma empresa única, unindo tecnologia de ponta, finanças e cultura de alta performance com profundo conhecimento da vida em condomínio. Além dos clientes, temos investidores brasileiros e estrangeiros de alta relevância, especialistas no mercado de proptechs e construtechs e founders de empresas referência em outros mercados”.

O aporte será usado em duas frentes: primeiro para a consolidação da liderança como o principal banco para os condomínios brasileiros, acelerando seu crescimento massivo em grandes regiões. A outra frente de investimento será no desenvolvimento dos produtos e avanço nas integrações com as Administradoras e Sistemas de Gestão Condominial. 

A atuação da fintech chamou a atenção de um grupo de 26 investidores liderados por Rodolfo Pinotti, empreendedor serial e fundador da Kaptalize, reunindo  importantes nomes do mercado nacional como Paulo Silveira, CEO da Alura; Rodrigo Dantas, CEO da Vindi; Davi Peixoto, CEO da isaac; Gustavo Raposo, CEO da Leve (adquirida pelo Banco Neon); Lincoln Ando, CEO da idwall; Gustavo Tremel, Paulo Orione e Daniel Smolenaars, fundadores da Decora (adquirida pela Creative Drive); Pedro Sirotsky e André Bornhausen do fundo Barrah, Stefen Schimenes, entre outros investidores. 

“Em um cenário de captações desafiadoras como o atual, uma rodada de financiamento desta magnitude confere uma considerável vantagem competitiva a uma startup que já possui tecnologia proprietária e estratégias bem definidas para alocar recursos, como é o caso do CondoConta. Muitos concorrentes de menor porte podem não conseguir acompanhar esse ritmo, enquanto os maiores ainda estão buscando formas de se destacar neste segmento”, comenta Rodolfo Pinotti, fundador da Kapitalize.

Nos últimos meses, a fintech que tem 400 mil condôminos usuários em todo o Brasil, ultrapassou R$650 milhões em transações dentro do Banco, viu o produto Receita Garantida, que faz a garantia dos valores das cotas condominiais aos síndicos enquanto facilita o pagamento para os condôminos, crescer 180% e forneceu mais de R$150 milhões em Crédito Condominial e Financiamentos. A previsão da fintech para 2024 é alcançar 1 bilhão em movimentações e depósitos. 

“Estamos nos primeiros passos de um grande jogo, diria que um jogo vitalício visto que condomínios são feitos para eternidade. Ainda temos muito espaço para crescer considerando que o Brasil tem cerca de 500 mil condomínios e cerca de 95 milhões de pessoas morando ou trabalhando neles, quase metade da população brasileira. Ainda vemos outras oportunidades que envolvem o relacionamento entre condôminos, pets, carros e manutenção”, complementa Rodrigo.

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