Com plataforma de “fintechzação”, Cashway espera fechar 2023 com faturamento de R$ 14 milhões

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Com plataforma de “fintechzação”, Cashway espera fechar 2023 com faturamento de R$ 14 milhões

Techfin catarinense, que busca nova rodada de investimentos, aposta em serviço de baixo custo para empresas oferecerem serviços financeiros sem criar estrutura completa de pagamentos

Techfin catarinense, que busca nova rodada de investimentos, aposta em APIs de baixo custo para empresas oferecerem serviços financeiros sem criar estrutura completa de pagamentos. / Foto: Divulgação


[FLORIANÓPOLIS, 14.06.2023]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa

Oferecer pagamentos por PIX, contas digitais aos clientes e emissão de boletos fez com que muitas empresas dos mais diversos setores iniciassem uma corrida rumo à “fintechzação” de seus serviços. Mesmo que isso não as torne efetivamente uma “fintech” (empresa de tecnologia para o mercado financeiro e de pagamento), em muitos casos isso demanda investimento e gestão de um core banking completo e complexo.

Uma startup de Florianópolis – que não se considera um fintech, mas uma “techfin” (empresa que desenvolve infraestrutura para serviços financeiros) – lançou neste mês um serviço de baixo custo que permite às empresas oferecer serviços financeiros, pelo menos até elas “validarem” o modelo de negócio e depois demandarem investimentos maiores na infraestrutura de pagamentos.

Chamado de “Fintech Hub”, a iniciativa da Cashway é formada por APIs (interface de programação de aplicações) que disponibilizam infraestruturas financeiras, além de um sistema que envolve a jornada cadastral –  envio de documentos, análise de selfie, prova de vida, captura de CPF,  facematch e a verificação – e a etapa de documentoscopia — a observação da grafia e disposição de regras de um documento para comprovar que é verdadeiro.

“Se uma corretora de seguros, por exemplo,  vê que as funções de banking podem ser interessantes para os seus clientes, mas a contração de um sistema completo inviabiliza este projeto, ela agora tem a opção de investir somente na API”, explica Camila Maria Rodrigues da Silva, coordenadora de Vendas da CashWay.  “Sabemos que há um cenário de preocupação dos empresários em fazer grandes investimentos. Por isso, acreditamos que, com uma solução de baixo custo,  empresas que querem oferecer serviços financeiros possam validar um modelo de negócios antes de dar passos maiores”, ressalta.

Com cerca de 40 funcionários, a empresa tem escritórios em Florianópolis e Belo Horizonte (MG) e fechou 2022 com quase R$ 8 milhões em receita acumulada – a perspectiva é encerrar este ano com um crescimento significativo, chegando a R$ 14 mihões. A expectativa se deve a oportunidades em mercados como cooperativas de crédito, Sociedades de Crédito Direto (SCDs) e Instituições de Pagamento – atualmente, a techfin fornece plataformas de  gerenciamento bancário, com módulos focados na gestão interna da instituição, com recursos de contabilidade, rotinas operacionais, aplicativo e internet banking.

Em 2019, a Cashway recebeu o primeiro aporte (no valor deR$ 1 milhão) e dois anos depois reforçou o caixa com investimentos da gestora de venture capital Invisto (R$ 3 milhões) e da Sinqia (R$ 1,5 milhão), empresa líder em softwares para o setor financeiro no Brasil – rodada que contou ainda com R$ 500 mil de investidores-anjo da região.

Atualmente, a empresa busca nova rodada de investimentos e está de olho em processos de fusão e aquisição (M&A) junto a outras empresas. 

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