Com aceleração na Suíça e Reino Unido, catarinense epHealth projeta crescimento de 50% para 2024

Healthtech fundada em Florianópolis pelo CEO Pedro Marton Pereira (foto) foi selecionada pelos governos de Reino Unido e Suíça para escalar expertise em saúde e pesquisa clínica. / Foto: Divulgação

[FLORIANÓPOLIS, 16.10.2023]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa

A epHealth, referência no setor de tecnologia para saúde e pesquisas clínicas no Brasil, fundada em Florianópolis (SC), acaba de ser selecionada para dois programas públicos de aceleração na Europa: o Programa Global de Empreendedores (GEP), do Reino Unido, e o DayOne Health 4.0, da Suíça. Com o movimento e uma projeção de captação de P&D também conhecido como grant, um investimento não dilutivo) de £1M a £2M para 2024, a companhia, que já possui uma receita por funcionário de R$ 400 mil, tem a expectativa de crescer 50% no próximo ano.

A epHealth foi pioneira na criação de tecnologias e comunidades para os Agentes Comunitários de Saúde e gestores públicos, assim como publicações científicas de alto impacto e a sua mais recente plataforma de estudos clínicos. Na área da saúde pública, a healthtech atua por meio do Instituto epHealth, organização sem fins lucrativos que vem consolidando diversas iniciativas de impacto social no Brasil. Já na área de pesquisa clínica, a startup atua em parceria com empresas privadas e organizações de pesquisa, por meio da plataforma epScience, que permite estudos inovadores com Consentimento Eletrônico, resultados de exames de point of care e televisita. 

A healthtech já firmou parceria com diversos órgãos do governos e empresas como Novartis, Takeda e Einstein. Atualmente, o trabalho da instituição já está presente em mais de 4 mil municípios, envolvendo mais de 45 mil profissionais da saúde e impactando 6 milhões de brasileiros.

Segundo o CEO e cofundador Pedro Marton Pereira, os programas de aceleração são complementares. “No GEP estaremos mais focados em estabelecer uma sede no território britânico, em proximidade com o NHS e em captar investimentos. Já o DayOne Health 4.0 é mais específico no nicho que atuamos, com uma vertical extremamente alinhada com nossa plataforma epScience. Portanto, são oportunidades complementares que trazem um novo patamar para nós, tanto no relacionamento com decisores globais ou no contato com as melhores instituições de pesquisa do mundo”, diz.

OPORTUNIDADES INTERNACIONAIS 

O GEP é voltado para empreendedores ou fundadores de negócios de tecnologia inovadora que estão fora do Reino Unido, ajudando a levá-los para o país para ampliarem suas marcas. No início, o programa faz isso de duas maneiras: com mentorias e suporte empresarial para estabelecer uma sede global no território britânico. time do GEP que faz esse acompanhamento gratuito é formado pelos chamados “deal makers”, que são pessoas ultra especializadas em segmentos de alto crescimento e profissionais com experiência em investimentos globais. No processo, eles fornecem aos participantes conexões com redes e pessoas-chave e orientam sobre como a startup pode crescer internacionalmente.

Cristiano Andrade, Head do programa no Brasil, ressalta que a startup de saúde integra a lista de organizações brasileiras que vêm se destacando na iniciativa britânica nos últimos três anos, junto com Addhere e Jade Autism. “Conseguimos identificar e apoiar um caso de sucesso de empresas nacionais anualmente. Parece pouco, mas não é, especialmente porque projetamos um aumento cada vez maior desse número. Acreditamos que o ecossistema brasileiro tem bastante potencial global”, afirma.

Já o DayOne Health 4.0, sediado em Basileia, na Suíça, é voltado para startups que inovam em todo o espectro da saúde, desde o diagnóstico à prevenção, à comunicação entre pacientes e cuidadores e ao apoio aos profissionais da área. Iniciativa da agência de investimentos e promoção da inovação Basel Area Business & Innovation, o programa é liderado por uma equipe especializada, formada por voluntários do setor, médicos, entusiastas de tecnologia e pesquisadores.

Com o auxílio desse grupo, as startups participantes podem dar vida a ideias disruptivas de diversas formas, impulsionadas por meio de coaching e mentorias personalizadas e acesso direto a nomes importantes da indústria farmacêutica e de ciências biológicas. Além disso, as empresas também participam de eventos com investidores, parceiros e outros usuários do programa.

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