As obras iniciaram em julho deste ano, em imóvel da Unesc. Em evento, representantes do governo e outros centros apresentaram como projetos vem se desenvolvendo em Santa Catarina. / Foto: Mayara Cardoso
[CRICIÚMA, 01.12.2021]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa
Enquanto o maior município do Sul de Santa Catarina aguarda a conclusão de seu Centro de Inovação, ainda em obras, o comitê de implantação local apresentou nesta terça (30.11) a lideranças locais o nome e a marca do futuro complexo, que fará parte da rede de empreendimentos que une projetos públicos e privados no estado.
A estrutura, com objetivo de promover e dar suporte ao empreendedorismo inovador local, vai se chamar CRIO e teve o processo de branding conduzido pela agência SDI, de Criciúma, ao longo dos últimos meses e envolveu dinâmicas com empresários, entidades e profissionais conectados ao ecossistema de inovação regional. As obras do prédio que vai abrigar o centro de inovação regional estão em andamento desde julho, entre as ruas Henrique Lage e Araranguá (Centro de Criciúma), um imóvel pertencente à Unesc.
“Colhemos informações a respeito de como a região se reconhece e gostaria de ser reconhecida em suas potencialidades econômicas e principalmente as expectativas do que vai representar o centro de inovação. E então chegamos a esse nome que evidencia o futuro ambiente de conexões, de ideias e negócios, tecnologia e desenvolvimento”, resume o publicitário e diretor da SDI, Jonatha Manique Barreto, durante o evento na Associação Comercial e Industrial de Criciúma (ACIC).
Para apresentar o modelo e a evolução de outros empreendimentos pelo estado, representantes do governo – como o presidente da Fapesc, Fabio Holthausen e o diretor de CT&I da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Moris Kohl – e de centros como Blumenau, Udo Schroeder, e Joinville (Ágora Tech Park), Ricardo Fantinelli, debateram como cada região tem aproveitado suas particularidades e potenciais.
Em operação há dois anos e meio, o Ágora Tech Park de Joinville, conta com projetos de fomento à inovação, 12 startups incubadas, sete laboratórios privados de empresas e uma comunidade de acadêmicos e de mercado envolvida, hub de saúde e um datacenter, também privado, de última geração.
Na visão de Ricardo Fantinelli, coordenador de inovação do parque tecnológico, cada região tem suas características e as regiões catarinenses precisam trabalhar articuladas pensando coletivamente enquanto estado visando a competitividade internacional. “Muitas coisas que nós passamos não vão valer para Criciúma, mas as experiências e a colaboração ajudam a agilizar os processos e fazer todos andarem mais rápido. Por isso é fundamental trabalharmos em rede”, acredita.
Em meados da década passada, o governo do estado planejou um modelo de centros de inovação para desenvolver ecossistemas regionais, Atualmente, a rede conta com nove empreendimentos (nas cidades de Florianópolis, Joinville, Lages, Jaraguá do Sul, Blumenau, Chapecó, Videira, Caçador e Joaçaba), dos quais cinco foram desenvolvidos com recursos do estado e prefeituras e outros quatro são investimentos privados e conveniados.
Em recente entrevista ao SC Inova, o presidente da Fapesc, Fabio Holthausen disse que os centros de Inovação de Itajaí e Tubarão devem ser inaugurados até o final do ano – além de Criciúma, também estão em obras os empreendimentos de Brusque, Rio do Sul e São Bento do Sul.
LEIA TAMBÉM:
SIGA NOSSAS REDES