Incubadora ligada à Fundação CERTI encerra o ano com 27 empresas residentes e atuação em áreas estratégicas como energia, saúde, indústria e IA. / Foto: Bruno Beretta (Divulgação)
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[17.12.2025]
Redação SCInova, com informações da Assessoria de Imprensa
A Incubadora Celta, com sede em Florianópolis e vinculada à Fundação CERTI, conclui 2025 com nove empresas graduadas em seu processo de incubação e um faturamento conjunto superior a R$ 90 milhões entre as startups incubadas. No período, a geração de empregos se manteve elevada, com a criação estimada entre 400 e 500 postos de trabalho diretos.
Para a direção da incubadora, os números refletem a maturidade do modelo adotado ao longo dos últimos anos. “Os resultados reforçam que o modelo de incubação do Celta segue fortalecendo empreendimentos inovadores e diversificados, preparando-os com o suporte adequado para competirem globalmente”, afirma Tony Chierighini, diretor executivo do Celta.
Ao longo de 2025, as startups graduadas atuaram em áreas estratégicas que vão da engenharia avançada à economia digital, passando por setores como automação industrial, energia, saúde, tecnologia tributária, impacto social e drones. O portfólio inclui soluções em áudio profissional, iluminação pública inteligente, sistemas ópticos, engenharia em nuvem, plataformas para saúde digital, inovação fiscal, automação aérea e gestão documental física e digital. “Nosso trabalho tem acelerado a evolução das startups, permitindo que avancem com mais agilidade e adotem tecnologias de alto nível”, complementa Chierighini.
Entre as empresas que concluíram o ciclo de incubação em 2025 está a Bortoni, focada no desenvolvimento de produtos e sistemas de áudio de alto desempenho, e a Wwtech, que atua no mercado de iluminação com uma plataforma modular de luminárias voltada a espaços públicos e grandes áreas privadas. Também se destacam a Photonita, especializada em sistemas ópticos avançados aplicados a processos de medição e automação industrial, e a Caexperts, que opera com engenharia avançada baseada em infraestrutura de hardware e software em nuvem para soluções de alta complexidade.
A lista de graduadas inclui ainda a Conetec, referência na integração de sistemas de supervisão e automação (SCADA), especialmente para subestações e redes de distribuição de energia. No setor da saúde, a Making encerrou sua trajetória no Celta com plataformas voltadas à gestão de contas médicas e processos eletrônicos de operadoras. Já a Incentiv concluiu o ciclo consolidada como uma das principais tax techs do país, conectando empresas e sociedade a projetos viabilizados por leis de incentivo fiscal.
Completam o grupo a Global Drones, que ampliou sua atuação em aeronaves remotamente pilotadas, inspeções aéreas e automação com uso de inteligência artificial, e a Oais, especializada no armazenamento e preservação de documentos físicos e digitais, em parceria com a empresa norueguesa Piql.
Atualmente, o Celta mantém 27 empresas residentes e outras cinco operando no modelo virtual. Ao longo de quase quatro décadas de atuação, a incubadora acumula um histórico de aproximadamente 140 empresas graduadas e já contribuiu para a criação e fortalecimento de mais de 200 negócios de base tecnológica no país.
“O desempenho das startups em 2025 reafirma o nosso papel como propulsor do desenvolvimento de tecnologias de impacto, fortalecendo o ecossistema de inovação de Santa Catarina e contribuindo para um cenário nacional cada vez mais robusto”, conclui Chierighini.
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