Novos Negócios: Áxe Tecnologia, de Joinville, expande com sistemas de BI. Débito Direto, de Blumenau, aposta na gestão financeira

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Novos Negócios: Áxe Tecnologia, de Joinville, expande com sistemas de BI. Débito Direto, de Blumenau, aposta na gestão financeira

Com faturamento de R$ 1,8 milhão, Áxe – dos sócios Thiago Palhares Rocha, Alexandre Borges,  Everton Tomaz Silva e Lucas Diniz Fariasprevê crescimento de 30% para 2021. Foto: André Kopsh;

→ Criada durante a pandemia, Débito Direto cria plataforma para PMEs fazerem pagamento centralizado de boletos;
 


[JOINVILLE/BLUMENAU, 20.08.2020]
Redação SC Inova, scinova@scinova.com.br


As novas rotinas de gestão que surgem no cenário pós-pandemia, especialmente para pequenas empresas, vão exigir otimização de custos e uso de novas ferramentas digitais que simplifiquem processos. É com base nessa “digitalização à força” que empresas começam a fornecer produtos e serviços – e esperam crescimento nos próximos meses. 

A Áxe Tecnologia, de Joinville, surgiu em 2017 dentro de um coworking no Perini Business Park, em Joinville e tem aproveitado a necessidade das empresas reduzirem custos para ampliar sua oferta de automação de processos e utilização de plataformas de inteligência de negócios (business intelligence). Revendedora de sistemas como Tableau e SAP Business One, a empresa deve fechar 2020 com um faturamento de R$ 1,8 milhão – e a perspectiva para 2021 é de uma expansão de 30% nas receitas.

Apesar da crise, estamos batendo as metas e entregando projetos sem queda de faturamento. Diante da incerteza do futuro, a redução de gastos e despesas em geral é uma importante medida de  prevenção” comenta Alexandre Borges, sócio da Áxe, que hoje conta com 15 colaboradores e uma sede no Ágora Tech Park, Centro de Inovação de Joinville com sede no Perini. 

Entre os 65 clientes, estão empresas de pequeno a grande porte, como indústrias e prestadores de serviço de comunicação e logística. A Áxe também tem como sócios Thiago Palhares Rocha, Everton Tomaz Silva e Lucas Diniz Farias. 

DÉBITO DIRETO: PLATAFORMA DE CENTRALIZAÇÃO DE BOLETOS

Memes à parte, os boletos são o meio preferido de pagamento para cerca de 75% dos consumidores brasileiros, como aponta pesquisa do E-commerce Brasil em parceria com o Sebrae. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), anualmente são emitidos cerca de 3,6 bilhões de boletos no país.

E a demanda por uma plataforma de gestão financeira que simplifique o pagamento de boletos para pequenas empresas deu origem à Débito Direto, fintech com sede em Blumenau. A startup desenvolveu um sistema web e aplicativo gratuito que permite somar todos os boletos, gerar uma fatura única com opção de pagamento antecipado, prazo de 20 dias ou parcelado no cartão de crédito.  Toda a operação é integrada com os bancos para a cobrança por boleto e cartão, e para o pagamento das contas dos clientes.

Criada durante a pandemia, plataforma permite pagamento antecipado, postergação ou parcelamento de débitos.

A Débito Direto foi criada durante o período de pandemia, quando os sócios Bruno Grahl, João Paulo Ros, Douglas Gelsleichter e João Paulo Serodio viram uma oportunidade de oferecer uma tecnologia para ajudar empresários de micro e pequenos negócios na organização das finanças de forma simples e intuitiva através de uma plataforma gratuita.

“Diversos pequenos negócios estão com dificuldades em equilibrar as contas, precisando de ajuda para organizar e pagar os boletos, buscando oportunidades para descontos e parcelamentos, de acordo com o que estão conseguindo obter de receita neste período. Por isso, desenvolvemos essa ferramenta para auxiliar micro e pequenos negócios na organização e aviso de vencimento de boletos e oferecer a opção de pagamento antecipado com desconto ou parcelado. Se o cliente atrasou o pagamento, é possível adiar os boletos por 10 dias sem taxas. E se as contas estão apertadas, pode parcelar os boletos do mês em até 10 vezes no cartão de crédito”, comenta do CEO Bruno Grahl.

A ideia inicial é atender micro e pequenas empresas de diferentes segmentos de atuação, com uma média de 20 funcionários e até R$ 500 mil de faturamento mensal. Antes mesmo de a solução chegar ao mercado, a fintech foi aprovada para alguns programas de capacitação, entre eles o Capital Empreendedor do Sebrae, para receber investimento.