Arte e tecnologia: Escola Bolshoi utiliza dados para aprimorar o desenvolvimento de bailarinos em Joinville

Em parceria com o datacenter Armazém Cloud, filial brasileira da maior escola de balé do mundo utiliza tecnologia de ponta em hardware e software para gerenciar informações dos seus 23 anos de história. / Fotos: Divulgação Bolshoi

[JOINVILLE, 05.10.2023]
Redação SC Inova, scinova@scinova.com.br

De que forma o uso estratégico de dados pode ajudar a desenvolver profissionais com alto desempenho? Em Joinville, a Escola do Teatro Bolshoi (única filial fora da Rússia), vem utilizando tecnologia e análise de dados, em parceria com o data center Armazém Cloud, para garantir a disponibilidade e a segurança de informações sensíveis da companhia – e também para integridade da sua reputação artística.

Atualmente, a instituição social que há 23 anos seleciona e forma jovens carentes no mais alto nível do balé e da dança contemporânea, conta com 230 alunos, de 22 estados brasileiros e outros países, oferecendo bolsas de estudo integrais. A segurança dos dados do Bolshoi proporcionada pelo data center é destaque em um video-case lançado recentemente, demonstrando a sensibilidade e o compromisso que a instituição aplica ao evitar potenciais ameaças cibernéticas.

“Nós temos controle de várias informações, do desenvolvimento físico ao percentual de gordura muscular, rotação de quadril, até o histórico de apresentação dos bailarinos desde a primeira apresentação. Além de acompanhar a evolução dos alunos nós também entregamos todas as informações de onde dançaram, com quais companhias, para montarem seu currículo e seguirem na área depois dos oito anos de formação”, detalha Celia Campos, diretora administrativa e financeira da Escola do Teatro Bolshoi Joinville.

“Também temos informações sócio-econômicas de todos os alunos, pois como atendemos crianças e jovens extratos menos favorecidos, ajudamos as famílias a encontrar mercado de trabalho a melhorar suas condições de vida. Hoje, sabemos que 70% dos nossos egressos trabalham na área da dança, atuando em companhias de 27 países”, destaca a diretora.

“O mundo do balé tem muitos dados disponíveis, pois o corpo humano é um grande acumulador de dados. Nossa formação leva oito anos e demanda muita dedicação. Com a ferramenta certa e infraestrutura, essa gestão da informação ajuda a transformar o corpo do bailarino em uma super-máquina”, comenta Maikon Golini, professor e assessor artístico da Escola do Teatro Bolshoi de Joinville. 

EXCELÊNCIA EM PALCOS DISTINTOS

Mas nem sempre foi assim. Como instituição social, a entidade não tinha muitos recursos para investir em um sistema de gestão de dados (BI) e o próprio armazenamento das informações, guardadas em servidores próprios. “A gestão de dados era feita de maneira artesanal, ‘dentro de casa’, pois nossa preocupação inicial era manter a escola. Não tínhamos como investir em tecnologia porque, como trabalhamos com recursos de projetos culturais, as verbas são direcionadas para a atividade-fim e não para infraestrutura. Já tivemos problemas com back-up e era muito mais difícil ter acesso aos dados dos alunos, os resultados e a evolução de cada um”, comenta Celia.

O cenário mudou a partir da conexão da tecnologia com a dança, em uma iniciativa do Armazém Cloud, datacenter catarinense que fornece tecnologia de nuvem hiper escalável, que fez uma parceria com o Bolshoi para ajudar a escola a gerenciar os dados e assim qualificar o desenvolvimento dos alunos. 

“Há uma sinergia muito maior entre tecnologia e dança do que pode-se perceber. Nos palcos, assim como nos servidores, histórias precisam ser contadas e ‘guardadas’ com precisão e segurança. Assim como cada passo de dança é essencial para uma apresentação harmoniosa, cada dado é cuidadosamente sincronizado nos servidores para garantir sua integridade”, comenta Marcos Stefano, CEO da Armazém Cloud, que conta com unidades em Brusque e Joinville.

Como destaca a diretora, “hoje o Bolshoi vive para contar histórias. Quando tivemos a felicidade de conhecer o Armazém, vimos que tinha uma preocupação com uma excelência que são os mesmos valores de nossa escola. Além disso, nos dá muita segurança saber que tem alguém cuidando dos dados de nossos alunos com uma infraestrutura de ponta, que tem uma equipe monitorando e estudando ataques cibernéticos”.

O vídeo, que destaca a relação entre a coreografia na dança nos palcos do Bolshoi e dos dados nos servidores do Armazém, serve como exemplo
para que outras organizações valorizem a iniciativa de comunicar seus projetos.

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