Empresa catarinense firmou protocolo de intenções em evento nesta quinta (24), que contou com presença do ministro de CTI, Marcos Pontes (foto) e lideranças do setor empresarial. / Foto: Divulgação
[FLORIANÓPOLIS, 24.02.2021]
Por Redação SC Inova, scinova@scinova.com.br
A demanda por segurança de informação impulsiona o projeto de uma rede de datacenters de última geração da Armazém Cloud, empresa que conta com dois DCs integrados nas cidades catarinenses de Brusque e Joinville. Depois de inaugurar um prédio próprio com datacenter TIER III no Ágora Tech Park (com investimento superior a US$ 10 milhões), no ano passado, a Armazém firmou nesta quinta (24) um protocolo de intenções para a construção da terceira unidade.
O local será o Sapiens Parque, parque tecnológico no Norte de Florianópolis, e o objetivo é que este seja o principal nó da rede. Além do Armazém e do Sapiens, o projeto envolve também a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), que tem unidade no parque tecnológico.
O anúncio foi feito em evento no Sapiens que reuniu o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, e membros da equipe do MCTI. O evento marcou a apresentação de diversos projetos de investimento no parque tecnológico.
No encontro, o CEO da Armazem, Marcos Stefano apresentou o projeto da rede de Data Centers e destacou a importância estratégica de um sistema robusto de segurança de dados como ferramenta de suporte ao desenvolvimento da tecnologia e da inovação nacional – sobretudo às startups e empresas com negócios em ambiente digital, oferecendo serviços em nuvem, com equipamentos, metodologias e os sistemas mais modernos do mercado.
“O tema de cibersegurança está a cada dia mais relevante, dados os recentes e constantes ataques a sistemas que vem acarretando em vazamento de informações e paralisações que acarretam prejuízos na casa dos bilhões”, ressaltou Stefano.
A quantidade de ataques cibernéticos a sistemas brasileiros deu um salto gigantesco ao longo de 2021. Segundo levantamento da empresa de segurança Fortinet, no terceiro trimestre do ano passado foram mais de 525,1 bilhões de ações que buscaram explorar vulnerabilidades de execução de código e controle remoto de brechas em servidores – muito acima dos 3,2 bilhões registrados nos três primeiros meses deste ano pela mesma companhia, um crescimento de 16.346%.
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