Material divulgado pelo Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae mostra como startups tem ajudado a aumentar a produtividade no setor agrícola. Conheça alguns destaques do ecossistema catarinense.
Um dos setores mais importantes da economia brasileira, o agronegócio utiliza há décadas tecnologias para aumentar a produtividade. Mas, recentemente, uma verdadeira revolução tem mudado a cara do segmento. Trata-se do surgimento de startups dedicadas a inovar e apresentar soluções disruptivas para questões ligadas à indústria agrícola, as agrotechs. O relatório de inteligência elaborado pelo SIS/Sebrae mostra suas aplicações e apresenta um estudo inédito sobre estas empresas inovadoras no Brasil.
A agropecuária desempenha um importante papel na economia brasileira, pois representa 8% do Produto Interno Bruto brasileiro e gera emprego para cerca de 10% da população economicamente ativa do país. O setor também tem se destacado nos últimos anos por apresentar relevante crescimento de faturamento e de confiança.
A Associação Brasileira de Startups (ABStartups) desenvolveu, em 2018, o estudo Mapeamento Agtechs – Investigação sobre o uso das tecnologias para o Agronegócio no Brasil, que tem como objetivo criar um banco de dados com a identificação e localização dos fornecedores e das soluções oferecidas. De acordo com o levantamento, foram encontradas 182 agrotechs ativas no país. Os cinco estados com maior representatividade são São Paulo (31%), Minas Gerais (16%), Paraná (10%), Santa Catarina (10%) e Rio Grande do Sul (9%). Três dos cinco estados com maior representatividade são os que compõem a Região Sul.
Em Santa Catarina, destaca-se o trabalho da Vertical Agricultura da Associação Catarinense de Tecnologia, que concentra dezenas de empresas que atuam diretamente neste segmento. Entre as primeiras participantes deste grupo estão pioneiras do setor de tecnologia para o agronegócio como a Khor Tecnologia (que atua com rastreabilidade de carne suína), a Agriness (referência em sistemas de gestão e produtividade para produtores de suínos), a Boreste (sistemas embarcados), a PariPassu (sistemas de rastreabilidade de alimentos frescos) e a Arvus, tecnologia para agricultura de precisão, comprada em 2015 pela sueca Hexagon.
A elas, se uniram novas e promissoras iniciativas, como a JetBov, startup que criou um sistema de gestão para controlar custos da fazenda e acompanhar a cria, recria e período de engorda de gado; a Agrolytica, que atua com solução para a cadeia de produção de soja, a Mais Leite, que auxilia na gestão de propriedades no setor de pecuária leiteira e a YAK Tratores , que desenvolveu máquinas elétricas compactas de colheita para agricultura familiar.
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