Aceleradora catarinense de startups chega ao mercado com meta de faturar R$ 35 milhões

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Aceleradora catarinense de startups chega ao mercado com meta de faturar R$ 35 milhões

Fundada pelo empresário Filipe Bento (foto), a holding Atomic Group propõe modelo de aceleração diferenciado (“canal for equity”), além de soluções educacionais

Fundada pelo empresário Filipe Bento (foto), a holding Atomic Group propõe modelo de aceleração diferenciado (“canal for equity”), além de soluções educacionais e futuros projetos de braço de investimentos e inteligência de dados. / Crédito: Divulgação 


[FLORIANÓPOLIS, 17.01.2025]
Redação SC Inova, scinova@scinova.com.br 

O Atomic Group, holding com sede no Primavera Office, em Florianópolis (SC), nasceu no final de 2024 com a proposta de unir tecnologia, inovação e educação para transformar ideias em negócios de impacto no Brasil. O grupo reúne sete empresas, incluindo as já consolidadas Br24 e Atomic Apps, além de novas iniciativas que ampliam o alcance de suas operações: Atomic Ventures, Atomic Education, Atomic Partners, Atomic Capital e Atomic Data.

O fundador e CEO do grupo, Filipe Bento, iniciou sua trajetória no setor de tecnologia há sete anos com a criação da Br24, uma das principais parceiras globais da plataforma Bitrix24. Em 2023, a empresa atingiu um faturamento de R$ 20 milhões, consolidando sua posição no mercado. A experiência e o sucesso da Br24 impulsionaram a formação do Atomic Group, que tem como meta alcançar uma receita total de R$ 35 milhões em 2025. “Vamos impulsionar canais de tecnologia e parceiros que têm base potencial para escalar, como nós escalamos”, afirma o CEO. 

Com a formação da holding, a Br24 passa a ter uma nova liderança: Fernanda Oliveira assume como Diretora Executiva, trazendo uma visão estratégica para os próximos passos da empresa. Na Atomic Apps, a governança ficará a cargo do sócio Djeison Silva

A Atomic Ventures, liderada por Filipe Bento e Gustavo Abdala, apresenta um modelo diferenciado de aceleração de startups baseado no conceito de “canal for equity”, no qual startups em estágio inicial recebem suporte para acessar canais de vendas em troca de participação societária. Segundo Bento, a iniciativa é uma resposta às dificuldades de captação enfrentadas por startups diante de taxas de juros elevadas e restrições no mercado financeiro.

“Nosso objetivo é pegar na mão de startups em estágio precoce e colocá-las no mercado, atendendo a uma necessidade urgente de recursos que muitas enfrentam devido aos desafios econômicos atuais”, explica Filipe.

Outra frente estratégica do grupo é a Atomic Education, voltada para o desenvolvimento de programas de capacitação e formação empresarial. Com previsão de início das operações no primeiro trimestre de 2025, a unidade pretende atender à demanda por qualificação em gestão e crescimento sustentável entre empreendedores.

A estrutura do Atomic Group também inclui a criação de um braço de investimento, o Atomic Capital, com previsão de operar a partir de 2026, e uma unidade de inteligência de dados, o Atomic Data, que iniciará suas atividades em 2027.