Em dois meses, quais os principais impactos da Covid-19 no ecossistema de inovação em Santa Catarina?

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Em dois meses, quais os principais impactos da Covid-19 no ecossistema de inovação em Santa Catarina?

Primeira edição do SC Inova Cast debate efeitos de curto e médio prazo da pandemia no desenvolvimento do mercado catarinense, além de perspectivas para o mundo que teremos daqui pra frente. / Imagem: FGV


[FLORIANÓPOLIS, 25.05.2020]
Redação SC Inova, scinova@scinova.com.br 

De que forma a pandemia impactou empreendedores e trabalhadores da economia digital em Santa Catarina desde o início da pandemia? Quais as consequências do cancelamento de grandes eventos? Haverá recursos suficientes para investir em startups? Que respostas o ecossistema buscou para levar novas soluções à população no combate à Covid-19? 

Estas são algumas questões que o jornalista Fabrício Umpierres Rodrigues, editor do SC Inova, analisa a partir da cobertura da pandemia ao longo dos últimos dois meses neste primeiro episódio do SC Inova Cast

Cancelamento de eventos e a “desconexão física” com outros ecossistemas

Para alguns dos principais atores do ambiente de inovação em Santa Catarina, 2020 seria o “ano um” de uma estratégia para internacionalizar de fato o ecossistema regional – e parte dessa ação se baseava na realização de eventos. Como o Floripa Conecta, um guarda-chuva de iniciativas que, em 2019, somou 60 diferentes eventos e atingiu um público de 120 mil pessoas, segundo as entidades organizadoras.

Startup Summit, um dos principais eventos da agenda do ecossistema de SC, que aconteceria em agosto e foi recentemente cancelado. / Foto: Elis Pereira

Entre estes eventos que aconteceriam no mês de agosto, estava a terceira edição do Startup Summit, que previa uma presença de mais de 6 mil pessoas mas que teve o cancelamento anunciado há algumas semanas. Nas primeiras edições, o evento teve importância estratégica para conectar outros ecossistemas internacionais (especialmente o de Portugal) a Santa Catarina, selecionando startups locais para participar do maior evento de tecnologia da Europa (o Web Summit, em Lisboa) e gerando relacionamento entre empreendedores. Outra baixa – a do RD Summit, que no ano passado teve mais de 12 mil participantes – impacta não só o mercado digital, mas todo o setor hoteleiro e turístico da capital catarinense.  

Capital de risco para desenvolvimento de startups 

O mercado de investimentos de risco em startups vinha à toda no Brasil em 2019 e prometia bater novos recordes em 2020, estimulado pela presença de fundos globais e condições macroeconômicas como a queda de juros e medidas de desburocratização. Em função da Covid-19 estaríamos a partir de agora vivendo o fim deste ciclo de expansão? Ou será que muda o perfil de empresas (e do modelo de gestão) aptas a continuarem recebendo recursos de capital de risco?

E quais as perspectivas para o pós-pandemia?

Ouça aqui no SC Inova Cast: