Health Techs: Relatório de inteligência setorial apresenta tendências e cases de sucesso em SC

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Health Techs: Relatório de inteligência setorial apresenta tendências e cases de sucesso em SC

Santa Catarina se destaca no cenário nacional de inovação para saúde com startups e programas de associativismo. Confira estudo gratuito feito pelo Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae.

Santa Catarina se destaca no cenário nacional de inovação para saúde com startups e programas de associativismo. O Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae disponibiliza um estudo gratuito para os empreendedores

 

Inovações tecnológicas impactam nossas vidas de forma irreversível, influenciando até mesmo o modo como cuidamos da saúde. Um exemplo disso são as health techs, empresas com propostas inovadoras e disruptivas nessa área. Essas startups estão promovendo uma verdadeira revolução, trazendo uma nova maneira dos consumidores interagirem com os serviços médicos. Elas oferecem soluções em diversas frentes, como produtos farmacêuticos e sistemas de organização, além de dispositivos que buscam identificar, controlar ou até mesmo resolver problemas de saúde.  O relatório de inteligência do SIS/Sebrae aborda as principais tendências desse mercado, além de apresentar casos de sucesso.

Em Santa Catarina, há uma série de exemplos de novos negócios nesta área, como o da CUCO Health, startup que surgiu em Florianópolis em 2015 e desenvolveu um aplicativo mobile, baseado em inteligência artificial e mecanismos de machine learning. Ela tem como objetivo ajudar os pacientes a manter em dia seus hábitos com a saúde, oferecendo orientações sobre hábitos saudáveis, lembretes de como e quando tomar seus medicamentos, entre outros.

A GoGood, por exemplo, criou uma plataforma para estimular colaboradores de empresas a cuidar da saúde, seja por meio de alimentação correta, prática de atividades físicas ou iniciativas de redução de stress – ano passado, a empresa recebeu aporte de R$ 1 milhão do fundo norte-americano Canary. A ePHealth, também de Florianópolis, é pioneira no país ao criar um sistema de gestão para ajudar o trabalho de milhares de agentes comunitários de saúde – e foi uma das catarinenses selecionadas para a incubadora Eretz.bio, ligada ao hospital Albert Einstein.

Relatório divulgado pela consultoria KPMG aponta que existem hoje 288 startups no Brasil focadas no segmento de health tech: 21,80% delas estão no Sul (7,4% em Santa Catarina); 64,4% no Sudeste; 9% no Nordeste e 4,8% no Centro-Oeste. Elas começaram a despontar especialmente a partir de 2010, mas já apresentam um mercado muito promissor.

Na Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), há uma vertical de negócios que une todas as empresas associadas que atuam na área de saúde. “Santa Catarina é o estado mais competente no desenvolvimento de tecnologia para saúde”, afirma Walmoli Gerber, empresário e diretor da Vertical Saúde da ACATE. “Não pelo volume de negócios, mas pelo número de pequenas e médias empresas com produtos sólidos. Nós conseguimos enxergar o mercado e inserir inovação”. Em 2016, as participantes da Vertical cresceram em 40% no faturamento e, no ano passado, a expansão média foi em torno dos 30%.

Como aponta o relatório do Sistema de Inteligência Setorial do Sebrae/SC, o Brasil é um dos mais importantes e vitais mercados do mundo, sendo o sétimo país que mais gasta com saúde. Em 2016, o consumo final de bens e serviços de saúde atingiu a marca de R$ 546 bilhões, o que representa 9,1% do PIB total do país. A expectativa é que esse valor ainda cresça 5,8% até 2020.