Tecnologia quer 10% do PIB de Santa Catarina até 2030

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Tecnologia quer 10% do PIB de Santa Catarina até 2030

Meta da ACATE foi apresentada ontem (18) durante posse da nova diretoria. Hoje, setor representa 6,1% da economia do estado.

Meta da Associação Catarinense de Tecnologia foi apresentada ontem (18), durante posse da nova diretoria, que reconduziu o presidente Iomani Engelmann. Hoje, setor representa 6,1% da economia do estado. / Foto: Divulgação


[FLORIANÓPOLIS, 19.07.2022]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa

Com uma meta audaciosa – ajudar o setor de TI em Santa Catarina passar dos atuais 6,1% do PIB do estado para 10% em oito anos – a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) deu posse nesta segunda (18) ao grupo que estará à frente da entidade até 2024 – confira nesta matéria a nominata completa. Reconduzido ao cargo, o presidente Iomani Engelmann destacou como um dos objetivos principais desta gestão “impulsionar mecanismos que aceleram a jornada de desenvolvimento das empresas de tecnologia, da concepção, validação, ida ao mercado, captação de investimentos e crescimento exponencial”. 

Recentemente, a entidade deu alguns passos nesta direção, com o apoio institucional ao fundo de venture capital gerenciado pela Invisto, e a criação de um fundo garantidor que auxiliou 42 empresas associadas, num total de R$ 5,1 milhões em linhas de crédito liberadas. Iomani citou o exemplo do Espírito Santo como referência, que criou uma política pública com fundos próprios para investimento em startups, catapultando a economia da região. O tema deve estar na pauta que a entidade vai apresentar aos candidatos ao governo do estado nas eleições deste ano.

Na avaliação do presidente, o ecossistema catarinense é um dos principais e mais completos do país, com desafios de alcançar mais reconhecimento internacional. O cenário de crise macroeconômica e principalmente a revisão das teses de investimento de muitas gestoras de fundos impactam o setor em todo o país, embora menos em Santa Catarina.

 “O modelo de negócio das empresas catarinenses, majoritariamente B2B, favorece a injeção de capital para crescimento em cheques menores – diferente das teses de captação para negócios voltados ao consumidor final, colocados em xeque neste momento de crise de investimentos”, destaca Iomani. Levantamento da Acate mostrou que só em 2021 as empresas do setor em SC passaram dos R$ 10 bilhões movimentados em investimentos, fusões e aquisições (M&A).

Outra frente prioritária é a formação contínua de talentos para as empresas – que também motivou um levantamento da demanda feito pela entidade no ano passado. A criação de uma vice-presidência de Talentos, que segue liderada pelo empresário Moacir Marafon, foi uma das ações da última gestão para fortalecer o olhar para o tema. A meta é alcançar 5 mil participantes por ano nas jornadas de formação de talentos apoiadas pela entidade.

“Queremos cada vez mais conectar empreendedores. Nas regionais espalhadas pelo estado, levaremos boas práticas e recursos para amadurecer o ecossistema catarinense”, resume o presidente.

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