A escolha desta parceria pode moldar o curso da empresa, influenciando desde a cultura organizacional até a eficiência operacional. / Foto: Cherrydeck (Unsplash)
[29.04.2024]
Por Ana Paula Debiazi, CEO da Leonora Ventures
Toda startup quando entra no mercado sonha em crescer rapidamente. No entanto, muitas vezes, isso só é possível por meio de associação com uma companhia já consolidada, como uma corporate venture builder. Essa escolha pode moldar o curso da empresa, influenciando desde a cultura organizacional até a eficiência operacional. Por essa razão, é fundamental fazer uma pesquisa detalhada e avaliar desde os funcionários até o histórico do local antes de fechar qualquer acordo.
1 – DEFINIR OBJETIVOS E IDENTIFICAR LACUNAS
Primeiramente, é importante ter uma compreensão clara dos próprios objetivos. Essa etapa orienta a busca e garante que a empresa encontre quem esteja alinhado com sua visão e metas. Além disso, é necessário identificar áreas sensíveis que requerem apoio adicional. Buscar parceiros capazes de preencher essas lacunas de forma eficiente colabora para o sucesso da parceria.
2 – ESTABELECER EXPECTATIVAS CLARAS
Para formalizar qualquer parceria, é imprescindível que a companhia estabeleça expectativas claras e abrangentes para ambas as partes. Isso envolve não apenas definir responsabilidades, mas também estipular metas mensuráveis e prazos realistas para alcançá-los. Assim, é possível evitar mal-entendidos e conflitos no futuro, garantindo uma parceria sólida e mutuamente benéfica para as duas empresas.
3 – EXPERIÊNCIA E IMAGEM
É preciso pesquisar cuidadosamente o histórico e a experiência dos potenciais parceiros, buscando por aqueles que possuam trajetória relevante no setor de atuação da startup. Priorizar companhias que tenham demonstrado sucesso ao auxiliar outras empresas em situações semelhantes é o mais indicado. Vale ressaltar que é importante verificar a reputação do empreendimento no mercado, a fim de garantir que seja reconhecido pela sua integridade, qualidade e comprometimento com parcerias sólidas e bem-sucedidas.
4 – CONHECENDO A EQUIPE
Conhecer os profissionais que compõem o time para o crescimento de uma organização é a chave para o sucesso. É importante que haja “química” entre as pessoas e que a equipe tenha as habilidades necessárias para apoiar o negócio. Vale a pena também avaliar a rede de contatos e a experiência de cada um individualmente.
5 – COMPATIBILIDADE
Durante todo o processo de estabelecimento de parcerias, outro ponto crucial, porém muitas vezes subestimado, é a avaliação da cultura organizacional. Qualquer parceiro deve estar alinhado com os valores fundamentais do negócio. Uma cultura coesa e compatível promove uma colaboração harmoniosa. E, ao garantir essa compatibilidade cultural, é possível minimizar a possibilidade de conflitos no futuro.
6 – COMUNICAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE IMPASSES
A comunicação aberta e eficaz desempenha papel essencial na resolução de desafios e obstáculos que possam surgir durante a colaboração. O processo de comunicar precisa ser direto e centrado na solução de problemas, permitindo que ambas as partes construam um diálogo fundamentado no respeito mútuo. Essa abordagem colaborativa facilita alcançar os objetivos compartilhados de forma eficaz.
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