Startup Summit 2024 debate estratégia de media for equity para alavancar negócios inovadores

Voce está em :Home-Negócios-Startup Summit 2024 debate estratégia de media for equity para alavancar negócios inovadores

Startup Summit 2024 debate estratégia de media for equity para alavancar negócios inovadores

Além da mídia tradicional, players utilizam expertise em comunicação e marketing, além de conexões estratégicas, para posicionar marcas no mercado.

Além da mídia tradicional, players utilizam expertise em comunicação e marketing, além de conexões estratégicas, para posicionar marcas no mercado.

Na foto, da esquerda para direita, Léo Jianoti (Acta Family Office), Bruno Watte (Nexpon) e Eduardo Seib (RBS Ventures). / Foto: Divulgação Nexpon


[FLORIANÓPOLIS, 19.08.2024]
Redação SC Inova, com informações da Nexpon

Líderes de três dos principais players de media for equity (M4E) do sul do país apresentaram no último dia do Startup Summit (16), em Florianópolis (SC), a modalidade de investimento para fundadores de startups e empresas em expansão, além de outros investidores. O painel, mediado pelo diretor geral da Nexpon, Bruno Watte, contou com participação de Eduardo Seib, Head de Operações da RBS Ventures e Léo Jianoti, líder da Acta Family Office.

Nexpon, RBS Ventures e Acta Family Office são empresas vinculadas às afiliadas Globo em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, respectivamente, e utilizam os espaços da mídia tradicional para auxiliar no desenvolvimento de negócios. “Atuo há cerca de 15 anos no mercado de investimento e percebi que o potencial da modalidade de media for equity foi subestimado, até mesmo pelos grupos de mídia. O cenário agora é diferente”, declarou Jianoti. A modalidade, em franca difusão no Brasil, surgiu na Europa e ganhou destaque no Brasil após a parceria entre Globo Ventures e Stone, em 2019. 

O executivo do grupo vinculado à paranaense RPC reiterou que o potencial de projetos de M4E de alavancar e construir valor ainda é pouco explorado, mas que aposta na capacidade de players regionais de se tornarem grandes líderes nacionais. Durante o painel, os executivos dos grupos de mídia apresentaram as iniciativas que geram valor junto às empresas investidas, além do uso de mídia. Bruno Watte, por exemplo, destacou os esforços em vias editoriais, que colocam os porta-vozes das empresas do portfólio como fontes para matérias que envolvam o mercado onde estão inseridas. 

Um dos consensos entre trio de painelistas diz respeito aos critérios de seleção de novos negócios: a empresa deve estar pronta para receber este aporte, ter estrutura suficiente para o crescimento que a exposição na mídia pode causar. “O investimento deve estar atrelado ao objetivo da companhia investida, seja posicionamento da marca, expansão de mercado ou escala. A operação deve estar preparada para essa virada de chave”, explica Watte. 

Para mensurar o impacto do media for equity para os negócios, Eduardo Seib explica que “antes mesmo da operação de mídia, os indicadores de sucesso precisam estar alinhados. A partir do investimento, o acompanhamento das investidas é cotidiano na mensuração de performance das campanhas, assim como para os indicadores financeiros que apontam o sucesso da investida, construindo marca, gerando lead, oportunidades e venda.” 

LEIA TAMBÉM: