Empresa catarinense, fundada durante a pandemia pelos sócios Fernando Matos e Rafael Sola, recebeu aporte da Bossa, foi selecionada para programa da AWS e anuncia parceria com Ouribank, do mercado de câmbio. / Foto: Divulgação
[FLORIANÓPOLIS, 10.04.2024]
Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa
Criada durante o período da pandemia, a fintech catarinense Blimboo surgiu a partir da união de dois empreendedores – Rafael Sola e Fernando Matos – que, com a paralisação do setor turístico, decidiram desenvolver uma solução de pagamentos que resolvesse o problema de pagamentos e recebimentos em moeda estrangeira.
Em três anos de operação, a fintech focou no desenvolvimento de soluções para ajudar empresas que têm dificuldade para digitalizar o processo de vendas e pagamentos multimoedas do início ao fim – e hoje oferece ferramentas para criação de páginas de vendas inteligentes que simplificam o relacionamento com a variação cambial diária que impacta a venda de seus serviços e produtos.
Rafael, responsável pelo Marketing e Comunicação da Blimboo, é especializado em turismo, hotelaria e tecnologia, com experiência em estratégia de produtos e marketing. Já Fernando, que responde pela área de TI e infraestrutura, atua há 12 anos com tecnologia, desenvolvimento e operação de negócios em modelo de Software como Serviço (SaaS).
Após investimento pré-seed recebido pela Bossa Invest em 2023, a fintech anuncia novas alianças estratégicas para o aumento do portfólio de produtos e conexões via API e o lançamento de um novo módulo de remessas internacionais. A novidade vem após seleção no AWS Connections, programa da Amazon Web Services (AWS) que ajuda empresas a resolverem desafios de negócios por meio de startups, em colaboração com o Ouribank, referência no mercado de câmbio.
DESAFIOS LEGAIS NO MERCADO DE PAGAMENTOS
Segundo os empreendedores, o setor turístico enfrenta uma série de desafios, especialmente com a cobrança do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) em pagamentos internacionais a fornecedores e as flutuações cambiais que afetam a venda de pacotes de viagens e hospedagens.
“Com o fim da medida provisória que reduzia o imposto sobre remessas ao exterior para 6,38%, similar ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pago por pessoas físicas, o setor foi impactado pela volta da alíquota de 25% em 2020. Isso forçou muitas agências de viagens a utilizarem métodos, muitas vezes inadequados, para realizar pagamentos a fornecedores internacionais, visando evitar a transferência de custos exorbitantes para os clientes”, ressaltam.
Entretanto, em uma “reviravolta positiva”, a Medida Provisória (MP) 1.138/2022 foi aprovada, reduzindo o imposto para 6% desde 1º de janeiro de 2023, aliviando significativamente o fardo fiscal sobre as transações internacionais mediadas por agências de viagem e operadoras de turismo brasileiras.
A parceria com a Ouribank permite realização das remessas internacionais alinhadas à legislação e com agilidade e expertise. Como reforçam os fundadores, “essa colaboração representa não apenas uma solução para os problemas fiscais e operacionais enfrentados pelo setor turístico, mas também uma promessa de revitalização para agências de viagem e operadoras de turismo, que podem oferecer experiências globais de forma facilitada e segura”.
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