Mercado vê gasto com cloud crescer e prevê ‘expansão mínima’ para soluções fora da nuvem

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Mercado vê gasto com cloud crescer e prevê ‘expansão mínima’ para soluções fora da nuvem

Resultados obtidos em 2022 reforçam bom momento do setor de IaaS (Infrastructure as a Service) e estagnação de estruturas tradicionais.

Resultados obtidos em 2022 reforçam bom momento do setor de IaaS (Infrastructure as a Service), o que justifica estagnação de estruturas tradicionais. / Foto: Armazém Cloud (Divulgação)


[27.1o.2022]
Redação SC Inova,
scinova@scinova.com.br 

Nos próximos três anos, o volume de investimentos em estruturas de computação e armazenamento fora da nuvem será praticamente o mesmo praticado hoje. A previsão está em relatório recente da International Data Corporation (IDC), que estima que em 2026 os gastos com este tipo de sistema será apenas 0,2% maior do que o registrado atualmente. O incremento praticamente nulo tem uma razão: a preferência pelas soluções baseadas em nuvem, que oferecem mais segurança, escalabilidade e até vantagens ambientais – como a redução do consumo de energia elétrica – para os clientes.

A notícia aparentemente negativa é, na verdade, positiva para o setor que tem sido fundamental para garantir o funcionamento de sistemas pós-pandemia, quando o anywhere office se tornou regra, e a segurança de dados de empresas e instituições públicas é colocada à prova o tempo todo: o da computação em nuvem.

Os investimentos neste tipo de solução cresceram em praticamente todo o mundo – exceto na Europa Central e Oriental, por conta da guerra contra a Ucrânia -, e só no segundo trimestre de 2022, ultrapassaram em 22,4% o registrado no mesmo período do ano passado. Ao todo, são mais de US$ 22,6 bilhões de dólares usados para adquirir equipamentos e reforçar infraestruturas a fim de atender melhor os clientes de todos os segmentos de negócio.

Os especialistas afirmam que deve-se aproveitar o bom momento, afinal o salto atípico no volume financeiro injetado nas soluções baseadas em nuvem pode significar a antecipação de condições econômicas mais difíceis que afetem os gastos com TI nos próximos trimestres. “A demanda por nuvem compartilhada será contínua e superará a demanda por investimentos em sistemas no-cloud em 2023”, afirma Marcos Stefano, que atua há mais de 20 anos no mercado e é CEO da Armazém Cloud, empresa com 13 anos de atuação que criou uma rede pioneira de datacenters integrados e de última geração em Santa Catarina.

A consolidação dos números previstos na apuração do IDC é perceptível no planejamento do fornecedor catarinense, que além das unidades com certificações TIER III em operação nas cidades de Brusque e Joinville, está implantando a terceira no Sapiens Parque, em Florianópolis, para atender de forma personalizada os membros da associação comercial da cidade.

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Este movimento dos fornecedores de IaaS têm aparecido nos levantamentos – afinal, só a Armazém Cloud espera formar uma rede de 10 DCs integrados nos próximos anos: juntos eles compraram 19,7% mais equipamentos de infraestrutura de computação e armazenamento no segundo trimestre de 2022 do que fizeram no ano passado. Os gastos feitos por eles já representam mais da metade (56,7%) do mercado total e devem somar, ao final deste ano, mais de US$ 88,3 bilhões em investimentos.

BRASIL LIDERA INVESTIMENTO EM ARMAZENAMENTO BASEADO EM NUVEM

A procura por soluções cloud por empresas costuma ser baseada em objetivos pontuais, como reduzir o custo com a estrutura de TI, aumentar a agilidade da operação e a segurança dos dados armazenados, além de diminuir a conta de energia elétrica. Tirar o datacenter de dentro de casa e emigrar-lo para uma estrutura dedicada, administrada por uma equipe de especialistas 24 horas por dia, sete dias por semana, é um alívio para muitas operações.

Essa tranquilidade vem da garantia de que os dados armazenados na nuvem estão menos suscetíveis a falhas que possam colocá-los em risco. Datacenters bem estruturados disponibilizam redundâncias e backups para a pronta recuperação em caso de incidentes. Na América Latina, o Brasil lidera o ranking de países que mais contratam armazenamento baseado na computação em nuvem.

Um estudo recente da consultoria Gartner aponta para a tendência global de aumento nos investimentos em Storage-as-a-Service, devendo chegar a US$ 500 bilhões até o final deste ano e ultrapassar os US$ 600 bi no ano que vem. Para o CEO da Armazém Cloud, Marcos Stefano, os empresários devem estar atentos a este momento do mercado e agir, para não ficarem para trás.

“A migração de dados e capacidade computacional para a nuvem não diz respeito apenas a estar atualizado com o que há de mais confiável no mercado de TI; é uma questão de optar por aproveitar ou não as vantagens competitivas que vão garantir o crescimento do negócio ou não”, finaliza Stefano.

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