Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina dedicam a 13ª edição da publicação aos ambientes inovadores no Brasil e mundo afora – entre eles Florianópolis, a “Ilha do Silício” (foto). / Crédito: Gabriel Rodrigues (Unsplash)
[FLORIANÓPOLIS, 16.01.2023]
Redação SC Inova, scinova@scinova.com.br
Em sua 13ª edição, em formato online, A VIA Revista destaca onze cases nacionais e internacionais de ecossistemas de inovação, incluindo a “Ilha do Silício”, nome dado (mas que está longe de ser uma unanimidade entre os locais) para as iniciativas de tecnologia e atores reunidos em Florianópolis.
A publicação institucional do grupo de pesquisa em Habitats de Inovação VIA Estação Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) também aborda boas práticas nestas cidades e o papel dos ambientes de inovação na transformação dos territórios no Brasil e mundo.
São apresentados na nova edição ecossistemas de inovação no Brasil, além da capital catarinense como Porto Alegre e o Porto Digital, em Recife (PE), Santa Rita do Sapucaí (MG) e São Paulo (SP). E no exterior como Medellín (COL), Israel, Vale do Silício (EUA), Londres (ING), Berlim (ALE) e Barcelona (ESP).
“Os ecossistemas de inovação precisam de uma proposta de valor única, de colaboração e competição, necessitam evoluir, se auto adaptar às rápidas mudanças do mercado e serem auto organizados. Ademais, um ecossistema de inovação é formado por protagonistas que devem liderar o ecossistema de inovação e passar esse protagonismo quando surgem novas lideranças”, avaliam os pesquisadores Guilherme Paraol de Matos (em artigo na revista), e Clarissa Stefani Teixeira, que lidera o grupo de pesquisa junto com a professora Araci Hack Catapan.
O uso excessivo do “startupês” – e como isso pode ser uma barreira ao desenvolvimento da inovação nas cidades – é tema do artigo de Marcus Rocha, colunista do SC Inova. A revista digital já publicou outras edições com temas como Smart Cities, Parques Científicos, Inovação no Governo e Cidades Criativas.
A revista também apresenta como são realizados os projetos de ativação e orquestração de ecossistemas de inovação e aponta estudos futuros sobre estes ambientes que reúnem universidades, empresas privadas e o setor público.
“O ecossistema de inovação não possui um ‘dono’, mas sim, é formado por todos aqueles atores que estão presentes em um determinado ambiente ou
contexto. Importante destacar que nenhum desses atores possui maior importância em relação ao outro”, reforçam os autores em editorial da publicação recém-lançada.
Confira a revista na íntegra acessando este link.
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