Setor público e iniciativa privada definem agenda conjunta para transformar Florianópolis em referência para cidades inteligentes

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Setor público e iniciativa privada definem agenda conjunta para transformar Florianópolis em referência para cidades inteligentes

Vice-prefeito eleito da Capital, Topazio Neto recebeu nesta sexta (04.12) sugestões de empresários e executivos, membros do Grupo de Cidades Inteligentes. A partir de janeiro, primeiras ações devem ser iniciadas para conectar setor público e privado às demandas da sociedade.

Vice-prefeito eleito da Capital, Topazio Neto recebeu nesta sexta (04.12) sugestões de empresários e executivos, membros do Grupo de Cidades Inteligentes. A partir de janeiro, primeiras ações devem ser iniciadas para conectar setor público e privado às demandas da sociedade. / Foto: Fabrícia Pinho


[04.12.2020]
Redação SC Inova, scinova@scinova.com.br

A partir de janeiro de 2021, Florianópolis passará a contar com uma agenda de ações envolvendo a administração pública municipal, setor privado e entidades ligadas ao ecossistema de tecnologia para desenvolvimento de projetos e soluções de smart cities aplicadas às demandas da população local – seja em mobilidade, conectividade, atendimento à saúde, segurança e desenvolvimento econômico.

Este foi o resultado de um encontro promovido nesta sexta-feira (04.12) pelo Grupo de Cidades Inteligentes, iniciativa do fórum executivo WTC Sul (com operações em Joinville, Curitiba e Porto Alegre), com o vice-prefeito eleito da Capital, o empresário Topazio Neto. “Florianópolis desenvolve muita tecnologia, mas queremos utilizar esse ativo para nos auxiliar a entregar mais resultados à população, entendendo onde estão as necessidades e criar uma rede de soluções, aumentando a interlocução entre o setor produtivo e a gestão pública”, resumiu Topazio. 

Ele recebeu uma “Carta Aberta” elaborada pelo Grupo de Cidades Inteligentes (GCI) – e que foi divulgada durante as eleições municipais deste ano – citando cinco premissas para o desenvolvimento de smart cities: necessidade de colaboração entre governo, mercado, academia e comunidade; conectividade e transformação de áreas públicas em espaços inteligentes; atração de talentos (e não apenas de CNPJs), uso de dados e inteligência artificial para tomada de decisão dos gestores públicos; e estímulo ao ambiente empresarial. 

Ao lado do secretário de Desenvolvimento Econômico da Capital, Juliano Richter Pires, o vice-prefeito eleito já estabeleceu um primeiro encontro entre os membros do GCI, representantes da Prefeitura e também do Governo do Estado a partir de janeiro. O objetivo é fazer um levantamento de quais são os principais gargalos para o desenvolvimento da cidade e de que forma o setor privado pode ajudar trazendo soluções inovadoras à população. 

“Santa Catarina tem um grande potencial para se tornar um hub de inovação e soluções para cidades inteligentes. Florianópolis, por ter a maior densidade de startups do país por habitante, pode ser nosso grande case e assim inspirar outras cidades”, resume Jean Vogel, presidente do GCI. 

No encontro, executivos e empresários de setores como hotelaria, TI, construção civil e mercado imobiliário, arquitetura e urbanismo traçaram paralelos entre o que outras cidades já desenvolveram e como Florianópolis pode se beneficiar desta agenda de trabalho conjunta entre setor público e privado – até mesmo a solução para demandas sociais, como falta de mão de obra qualificada e déficit habitacional por exemplo.  

Além do vice-prefeito eleito e do Secretário de Desenvolvimento Econômico da Capital, o encontro contou com a presença a secretária de Assuntos Internacionais do governo do Estado, Daniella Abreu; o diretor executivo do WTC Milton Fabrício, o presidente do GCI e diretor do Ágora Tech Park Jean Vogel; o diretor executivo da Pedra Branca Empreendimentos, Marcelo Gomes; o vice-presidente sênior de Design e Construção da Rede Accor, Paulo Mancio; o presidente da Macnica DHW, Fabio Petrassem de Souza; a arquiteta Thaisa Nascimento Correa, da Edificart Construtora e Incorporadora; e de Andreas Gyarfas, diretor de Desenvolvimento do Ascendal Group

Na visão do vice-prefeito eleito – que é egresso do setor de tecnologia local – “não é preciso reinventar a roda, mas Florianópolis tem alguns desafios básicos para se tornar uma smart city, como acesso a dados públicos e conectividade, que é um item de primeira necessidade hoje. Por isso, temos que fazer um trabalho rápido e estruturante para a cidade avançar”.

“Nosso intuito é colaborar com o poder público, trazendo sugestões, experiências e redes de relacionamento do setor privado para ajudar o desenvolvimento de cidades inteligentes, gerando novas soluções e oportunidades de negócios”, define Milton Fabrício, diretor executivo do WTC Curitiba | Joinville | Porto Alegre.  

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