O quão desafiadores serão os próximos anos para quem busca se encontrar neste novo modelo social, ou a nova ordem digital? Confira o papo franco do colunista de Cultura Digital do SC Inova, Alexandre Adoglio, ao Sapiens Cast. / Foto: Aarón Blanco Tejedor, Unsplash
[24.09.2021]
Por Alexandre Adoglio, CMO na Sonica e empreendedor digital.
Escreve quinzenalmente sobre Cultura Digital para o SC Inova
Vivemos atualmente em uma espécie de fase limbo, onde tudo parece fazer mais ou menos sentido, ou não, em uma espécie de transe coletivo com a morte das antigas referências e a ressignificação de quase tudo que tínhamos como verdade.
A expansão tecnológica, em especial a da informação, impulsiona a humanidade para uma próxima fase, desafiando velhos paradigmas e abrindo uma série de oportunidades que podem não ser tão boas assim como parecem. A velocidade da mudança está desafiando nossa psique, ao mesmo tempo que forma uma nova geração de indivíduos nativamente alienados, visto que esta mesma tecnologia permite uma solidão apartada da realidade como nunca a humanidade experimentou.
Nesta conversa franca no Sapiens Cast de Blumenau, com Rodrigo Roberti e Hilário Demarchi, pude constatar o quão desafiador os próximos anos serão para alcançarmos o tão almejado novo modelo social, ou como dizem por aí, o novo normal. De conflitos raciais até a polarização ideológica, estamos num tipo de convulsão social causada pelo excesso de informação, da falta de profundidade e da pulverização de pseudo-dogmas.
Como sociedade vivemos tempos difíceis no passado – pestes, fome, guerras, acontecimentos que causaram sofrimento, dor e libertação para muitos – e que moldaram nossa chegada até este 2021 de reflexão. O momento exige uma redução de ritmo e um pensamento crítico sobre tudo aquilo que somos, fazemos e obtemos.
Como o legado musical da banda Midnight Oil, que nos idos da década de 1980 já nos alertava no hit “Beds are Burning”:
How can we dance
When our earth is turning?
How do we sleep
While our beds are burning?
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